Em 1853,
Andrew Usher, comerciante de bebidas com base em Edimburgo, lançou a
primeira marca moderna de whisky escocês no mundo, Old Vatted
Glenlivet. Presumindo que não havia spirit de grãos na mistura,
hoje em dia, a bebida pode ser chamada de blended malt, definida pela
Scotch Whisky Association como um “blend de whiskies escoceses
single malt destilados em mais de uma destilaria”.
Tal
definição foi acordada depois de muita discussão, quando a Diageo
decidiu relançar o whisky de Speyside como um “puro malte”, em
2002. Ao deixar de ser um single malt, isso significava que outros
maltes poderiam ser acrescentados ao Cardhu da Diageo para atender à
demanda que surgia na espanha e talvez competir com a Glenfiddich
pelo primeiro lugar entre os maltes. Os proprietários da Glenfiddich
ficaram alarmados e lideraram uma campanha que provocou a maior
tempestade da indústria do whisky nos últimos anos. Houve alegações
de deslealdade, questionamentos no Parlamento e até um embaraçoso
reconhecimento de erro por parte da Diageo.
Enquanto
o Cardhu voltava a ser um single malt, a indústria precisou decidir
que nomes dar a tais bebidas. No mercado, sempre foram conhecidas
como vatted malts, embora se acreditasse que o nome tinha conotações
industriais. “Puro malte” soou melhor para o pessoal do
marketing, mas não foi aceito no meio. Por fim, depois de estudar
durante meses, o comitê responsável chegou ao termo “blended
malt”, embora muitos considerem que este nome apenas confunde ainda
mais os consumidores.
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