Whisky

Whisky
Mostrando postagens com marcador Escócia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Escócia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Um guia para os nomes em Gaélico das destilarias

As destilarias da Escócia foram construídas muitas vezes há séculos e, como tal, muitas foram nomeadas na forma tradicional da Escócia, usando nomes gaélicos.

Tão romântico quanto o próprio espírito, o gaélico é uma linguagem maravilhosamente poética, embora muitas vezes seja impenetrável para aqueles que não a falam.

Olhamos para as origens de algumas das mais famosas destilarias da Escócia para descobrir onde seus nomes se originaram e o que eles significam:

1. Destilaria Cardhu, Moray
(Região: Speyside, Fundação: 1824)
Fundada por John Cumming, contrabandista de whisky em 1824, a Cardhu é atualmente gerida pela Diageo.
Cardhu deriva do gaélico escocês Carn Dubh, que significa 'Black Rock', ou rocha negra.
O whisky produzido pela Cardhu torna-se uma parte importante dos famosos Johnnie Walker blended whiskies.


2. Destilaria Oban, Oban
(Região: Highland, Fundação: 1794)
A destilaria está situada na costa oeste da Escócia, na cidade pesqueira de Oban e é propriedade da Diageo.
Oban deriva do gaélico escocês An t-Oban que significa 'The Little Bay', ou pequena baía.
A destilaria Oban foi construída antes da cidade de mesmo nome, que surgiu mais tarde, através do porto.


3. Destilaria Bunnahabhain, Islay
(Região: Islay, Fundação: 1881)
A Destilaria Bunnahabhain está situada no lado norte da ilha de Islay perto de Port Askaig e é propriedade da Burn Stewart.
Bunnahabhain é derivado do gaélico escocês Bun na h-Abhainn que significa "mouth of the river", ou boca do rio.


4. Destilaria Auchentoshan, Clydebank
(Região: Lowlands, Fundação: 1823)
Situada no sopé das colinas perto de Kilpatrick, Clydebank, a destilaria Auchentoshan é propriedade de Morrison Bowmore.
Auchentoshan é derivado do gaélico Achadh an Oisein e se traduz como "corner of the field¨ ou canto do campo.
A destilaria Auchentoshan foi reconstruída na sua totalidade por Eadie Cairns em 1969.


5.Destilaria AnCnoc / Knockdu, Knock
(Região: Highland, Fundação: 1894)
Situada em Knock, Banffshire, AnCnoc é propriedade da Inver House Distillers.
Knockdu é derivado do gaélico escocês Cnoc Dubh que se traduz como 'Black Hill' ou colina negra. 
A destilaria Knockdu foi forçada a mudar o nome de seu whisky para anCnoc em 1994 em uma tentativa de evitar confusão com o whisky Knockando. AnCnoc, por sua vez, significa 'The Hill', ou a colina.


6. Destilaria Laphroaig, Islay
(Região: Islay, Fundação: 1815)
Situada na costa sul da ilha de Islay, Laphroaig é propriedade da Beam Suntory.
O nome gaélico Laphroaig significa ¨the beautiful hollow by the broad bay” ou a bela oca pela ampla baía, embora haja uma disputa sobre o nome com alguns citando que Laphroaig é derivado do nórdico 'Breid-Vik', significando apenas “ampla baía”.
Em 1954, Ian Hunter, que possuiu a destilaria, morreu. Ele legou toda a destilaria para a amiga e empregada Bessie Williamson, que tomou as rédeas como uma das primeiras mulheres proprietárias e destiladoras na indústria.


7. Destilaria Bruichladdich, Islay
(Região: Islay, Fundação: 1881)
A destilaria Bruichladdich está situada no selvagem Rhinns de Islay e é propriedade da Rémy Cointreau.
O nome é derivado de duas palavras gaélicas brudhach e chladdich. O nome completo sendo Brudhach a Chladdaich se traduz como "brae by the shore” ou costa escarpada.
O Bruichladdich Octomore 2009 - Edição 06.3 - tem um nível de turfa de 258ppm (partes por milhão) tornando-o um dos whiskies mais turfados que existem.


8. Destilaria Lagavulin, Islay
(Região: Islay, Fundação: 1816)
A destilaria Lagavulin está situada na pitoresca Lagavulin Bay, na ilha de Islay e é propriedade da Diageo.
O nome Lagavulin deriva do gaélico lag a'mhuilin, que significa "hollow by the mill” ou oco pelo moinho.
Os registros mostram destilação ilícita em pelo menos dez destilarias diferentes no terreno da destilaria atual, remontando ao ano de 1742.


9. Destilaria Tomintoul
(Região: Speyside, Fundação: 1964)
Situada na pitoresca Glenlivet e nomeada assim como a aldeia mais alta nas Highlands escocesas, Tomintoul (pronuncia-se “tom-in-towel”) é propriedade da Angus Dundee.
Tomintoul deriva do gaélico escocês Tom an t-Sabhail, que significa "the hill of the barn” ou o morro do celeiro.
Tomintoul entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais produzindo a maior garrafa de whisky do mundo, contendo 105,3 litros de um whisky de malte de 14 anos.


10. Destilaria Cragganmore, Ballindalloch
(Região: Speyside, Fundação: 1869)
A destilaria Cragganmore está situada perto da aldeia de Ballindalloch em Banffshire e é propriedade da Diageo.
Cragganmore é derivado do gaélico Creagan mór traduzido como "Great Rock“ ou grande rocha.
John Smith construiu a destilaria a apenas metade de uma milha a partir da estrada de ferro na estação de Strathspey Ballindalloch, tornando-se uma das primeiras destilarias de Speyside a tirar proveito do transporte ferroviário.




Fonte: foodanddrink.scotsman.com


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Destilaria Kingsbarns abre oficialmente

As destilarias escocesas estão mesmo virando moda entre os novos investidores. Há pouco mais de um mês anunciamos o renascimento de uma delas, a Annandale, que reabriu suas portas em 15 de novembro passado. Passados exatos 15 dias, e outra destilaria surge.

A Destilaria Kingsbarns com seu Centro de Visitantes abriu oficialmente as portas ao público em 01 de dezembro passado. O primeiro visitante foi apropriadamente chamado Mr. New, que mora no local e assistiu a construção com entusiasmo ao longo do último ano e meio.


Localizado no leste de Fife, Escócia, e com vista para o mundialmente renomado Kingsbarns Championship Golf Course, a chegada desta destilaria de malte nesta área oficialmente marca a junção de dois dos melhores produtos de exportação da Escócia, golfe e whisky. É a mais nova destilaria de whisky das Lowlands na área de St Andrews.

O Diretor William Wemyss e o Fundador da destilaria Douglas Clement marcaram a abertura da Destilaria no dia de St Andrews (Domingo, 30 de Novembro) com uma apresentação oficial da placa em um evento privado com a participação de líderes da indústria, amigos próximos e familiares.


O Governo escocês também apoiou o desenvolvimento. O secretário de alimentos Richard Lochhead disse: "Eu gostaria de felicitar a família Wemyss e seus investidores por criar e abrir a Destilaria Kingsbarns aqui em Fife. O Governo escocês, que deu apoio a este projeto, congratula-se com esta nova destilaria, que entrou para a família de destilarias escocesas. 2015 é o Ano da Comida e Bebida na Escócia: a hora de celebrar a nossa rica despensa natural e incrível oferta de alguns dos melhores produtos de luxo do mundo. Nosso whisky é inigualável, e eu tenho toda a confiança que a Destilaria Kingsbarns irá enriquecer a nossa reputação de ofertas de whisky excepcionais ainda mais. Desejo à família Wemyss o melhor da sorte em seu esforço".


O novo whisky Kingsbarns Single Malt Scotch será classificado na região das Lowlands e disponível após um período mínimo de três anos de maturação em barris de carvalho. Fife produzirá a cevada maltada para garantir o spirit e este será predominantemente amadurecido em cascos ex-Bourbon. O centro de visitantes oferece uma oportunidade única aos convidados para assistir o processo em primeira mão e fazer parte da história do Kingsbarns Single Malt Scotch Whisky em sua produção.



Fonte: whiskyintelligence.com


domingo, 5 de outubro de 2014

Produtores de whisky escocês ficaram aliviados com rejeição da independência

O whisky é o segundo principal produto de exportação escocês, atrás do petróleo, e no ano passado chegou a 7,1 bilhões de dólares

Os produtores de whisky escocês manifestaram alívio com a rejeição à independência da Escócia em um referendo, já que preferem a "estabilidade" representada pela permanência do país no Reino Unido. "Saudamos a estabilidade concedida por esta votação", declarou David Frost, diretor-geral da Scotch Whisky Association (SWA).

Pessoas contrárias a independência da Escócia festejam resultado do referendo em Glasgow

A associação havia expressado preocupação com a eventual saída, mesmo que temporária, de uma Escócia independente da União Europeia e do possível fim do apoio à exportação por parte da poderosa rede diplomática britânica. O whisky é o segundo principal produto de exportação escocês, atrás do petróleo, e no ano passado chegou a 4,3 bilhões de libras (7,1 bilhões de dólares).

A SWA informou que acompanhará de perto as negociações sobre os novos poderes prometidos à Escócia pelo primeiro-ministro britânico David Cameron. A empresa Diageo, que produz os famosos Johnnie Walker e J&B, assim como os maltes Lagavulin e Talisker, também anunciou que espera um ambiente favorável com os novos poderes.


Fonte: correiobraziliense.com.br

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Independência seria ruim para whisky escocês a curto prazo

A independência da Escócia seria negativa a curto prazo para o whisky, tão emblemático quanto lucrativo, segundo um estudo



Londres - A independência da Escócia seria negativa a curto prazo para o whisky escocês, tão emblemático quanto lucrativo, segundo um estudo do banco holandês Rabobank publicado na véspera do referendo de independência.
"Os benefícios a curto prazo de um voto positivo são reduzidos, enquanto os riscos são significativos", afirma a analista Elena Saputo em uma nota.
O produto de exportação mais famoso da Escócia, e o segundo em valor depois do petróleo, poderia sofrer com a limitação de acesso aos mercados internacionais, em particular a União Europeia, que absorve 37% das exportações de whisky escocês.
A entrada de uma Escócia independente na UE seria problemática.
A independência também poderia pesar no preço das matérias-primas utilizadas na produção da bebida, destaca o Rabobank.
Se a Escócia sair da Política Agrícola Comum (PAC) europeia, "não é certo que os agricultores escoceses possam produzir cevada suficiente", um cereal utilizado na produção da bebida.
O banco aponta ainda o risco associado à taxa cambial, já que a questão da moeda de uma Escócia independente também é problemática. Os partidários da independência querem continuar utilizando a libra esterlina, uma opção rejeitada por Londres.
O próprio setor de whisky já expressou temores nos últimos meses sobre a possibilidade da Escócia deixar o Reino Unido.
A "Scotch Whisky Association" (SWA) afirmou que uma saída da UE, mesmo que temporária, seria "prejudicial e difícil de administrar", ao mesmo tempo que elogiou o apoio da rede diplomática do Reino Unido às exportações da bebida alcoólica.
As exportações de whisky escocês representaram quase 4,3 bilhões de libras (7 bilhões de dólares) em 2013 e o setor emprega 35.000 pessoas, segundo a SWA.
Mas a análise do Rabobank ressalta que "o impacto exato da independência dependerá tanto da ação do governo escocês depois do referendo como da própria votação".


Fonte: exame.abril.com.br