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quinta-feira, 22 de março de 2018

Wemyss Malts apresenta Nectar Grove



A engarrafadora independente Wemyss Malts, de gestão familiar, está lançando um novo blended malt chamado Nectar Grove. A Wemyss escolheu whiskies escoceses das Highland e os terminou por mais um período em barris que anteriormente continham vinho da Madeira.

De acordo com outros lançamentos da Wemyss Malts, como The Hive, Spice King e Peat Chimney, este novo whisky recebeu um nome de sabor pelo painel de degustação Wemyss, que reflete seu caráter suculento e delicioso de frutas.

Na primeira incursão da Wemyss no acabamento, os maltes Highland foram imbuídos dos sabores frutados e complexos do vinho da Madeira, lembrando um pomar de pêssegos, nectarinas e citrinos. O final é de especiarias suaves, de carvalho, doces e frutas suculentas. Este whisky de malte frutado e perfumado é ideal para desfrutar durante o verão quente e pode ser usado para fazer um refrescante cocktail de whisky.


O Nectar Grove é engarrafado na sua cor natural, com um belo tom dourado pêssego, possui 46% ABV e não é filtrado para manter a intensidade dos sabores e aromas.

O design atraente das embalagens foi inspirado nas cerâmicas portuguesas, refletindo a vibração e a variação dentro do whisky.

Nectar Grove continua a linha de blended malts de edição limitada que já incluiu os vencedores do World Whisky Award, Velvet Fig e Kiln Embers.

9000 garrafas de Nectar Grove estarão disponíveis em varejistas selecionados nos mercados do Reino Unido, UE e Ásia, com preço de varejo sugerido de £ 43,95.


Fonte: whiskyintelligence.com


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Desvendando Nº 55: Monkey Shoulder


O Monkey Shoulder é um whisky escocês triplo malte desenvolvido por David Stewart, o destilador mestre da William Grant. A primeira coisa a ser notada é a garrafa, com formato semelhante àquela bem característica da Balvenie, mas com três macacos subindo um no ombro do outro. O nome vem da lesão temporária que o movimento constante de mexer a cevada durante a maltagem causa no ombro (algo que os funcionários da William Grant ainda fazem).

O Monkey Shoulder foi desenvolvido pela empresa para atingir um público maior com o single malt e também para mostrar que o whisky pode ser ótimo para misturas de drinks.


Os três single malts que compõem o blend são Glenfiddich, Balvenie e Kininvie. Os maltes escolhidos amadurecem em barris de carvalho americano ex-bourbon de primeiro preenchimento, o que garante notas de baunilha suave. Os três maltes de Speyside são então misturados e embarrilados juntos para um casamento de 3 a 6 meses.


O que pude perceber:
Características: cor dourada, de médio corpo para encorpado.
Aroma: doce, frutado, mel e banana. Um pouco de baunilha e também um amadeirado. No fundo dá para sentir algumas notas picantes. Ervas podem ser sentidas bem como um caramelo, alguma coisa de passas, frutas secas, ameixas. Possui ainda um fundinho de chocolate. Nada da presença de álcool. Adicionando um pouco de água evidencia a banana, o chocolate, as ervas e o mel. A baunilha e o caramelo diminuem um pouco. A ameixa e as frutas cristalizadas continuam. O chocolate, que antes era um meio-amargo, agora está mais para ao leite.
Paladar: banana, especiarias, mel, caramelo, frutas cristalizadas, uma certa picância e baunilha, tudo misturado. Uma complexidade de sabores. É preciso ir com calma e desvendando aos poucos. Possui boa finalização, eu diria que média, picante das especiarias, com um pouco de baunilha e caramelo. Tem uma doçura para dar uma quebrada na picância. Estão presentes também, ainda na finalização, o chocolate e a banana. Com um pouco de água, chocolate ao leite, mel, banana e frutas cristalizadas. A madeira influencia um pouco mais agora.


É um whisky oleoso, bem estruturado e complexo. É formado por três single malts da famíla Grant's: Glenfiddich, Balvenie e Kininvie. Já dá para ter uma ideia da qualidade do produto. Infelizmente só é encontrado nas lojas Duty Free nos aeroportos internacionais. O preço é outro atrativo desta bebida, sendo um excelente custo-benefício.

Quem for viajar não pode perder a oportunidade de conhecer um blended malt muito bem feito. Mais uma prova de que, quando feito com cuidado, o sabor é o que importa, e não sua idade. Mas aí já estou entrando na seara polêmica dos whiskies NAS, assunto que rende horas e horas de bate-papo. Enfim, um excelente whisky que vale a aquisição.




Monkey Shoulder

Blended Malt Teor Alc 40%


Banana, mel, peras e pimenta-da-jamaica no nariz. Baunilha, noz-moscada, toques cítricos e frutas genéricas no palato. Final seco, seguido de pequena explosão de menta.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Blended malt


Em 1853, Andrew Usher, comerciante de bebidas com base em Edimburgo, lançou a primeira marca moderna de whisky escocês no mundo, Old Vatted Glenlivet. Presumindo que não havia spirit de grãos na mistura, hoje em dia, a bebida pode ser chamada de blended malt, definida pela Scotch Whisky Association como um “blend de whiskies escoceses single malt destilados em mais de uma destilaria”.


Tal definição foi acordada depois de muita discussão, quando a Diageo decidiu relançar o whisky de Speyside como um “puro malte”, em 2002. Ao deixar de ser um single malt, isso significava que outros maltes poderiam ser acrescentados ao Cardhu da Diageo para atender à demanda que surgia na espanha e talvez competir com a Glenfiddich pelo primeiro lugar entre os maltes. Os proprietários da Glenfiddich ficaram alarmados e lideraram uma campanha que provocou a maior tempestade da indústria do whisky nos últimos anos. Houve alegações de deslealdade, questionamentos no Parlamento e até um embaraçoso reconhecimento de erro por parte da Diageo.



Enquanto o Cardhu voltava a ser um single malt, a indústria precisou decidir que nomes dar a tais bebidas. No mercado, sempre foram conhecidas como vatted malts, embora se acreditasse que o nome tinha conotações industriais. “Puro malte” soou melhor para o pessoal do marketing, mas não foi aceito no meio. Por fim, depois de estudar durante meses, o comitê responsável chegou ao termo “blended malt”, embora muitos considerem que este nome apenas confunde ainda mais os consumidores.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Por que o blended é essencial na indústria do whisky?

Todos misturam. Isto não é bem conhecido nem bem entendido, mas na Escócia todos misturam, até mesmo os produtores de single malt. Através da mistura, os maiores whiskies da Escócia são feitos, seja o whisky classificado como single malt, single grain ou um dos três tipos de blended Scotch whisky (não estão incluídos os engarrafamentos single casks, que representam uma quantidade minúscula).

Quando um apreciador de whisky realmente entende o que é misturar um whisky escocês, este conhecimento desbloqueia novos mundos. A razão pela qual todos os whiskies se misturam é que isto fornece ao whiskymaker uma plataforma imensa para a criatividade.

A mistura é como o perfil de sabor de seu whisky favorito é trazido à vida. É como esse whisky é produzido consistentemente ano após ano. A mistura é também o que torna o whisky escocês dinâmico num mercado de bebidas espirituosas em constante mudança, porque a mistura é fundamental para a forma como os novos produtos são formados.


AULA DE HISTÓRIA

Aenas MacDonald, em seu livro Whisky da década de 1930, comenta a consistência que a mistura trouxe para o moderno whiskymaker: "A mistura tornou possível fazer um whisky que se adequasse a diferentes climas e diferentes classes de patronos".

Misturar whiskies de diferentes destilarias tornou-se uma solução criativa para combinar whiskies de malte mais pesados, que na época não se adequavam aos gostos da maioria das pessoas, com whiskies de grão mais leves. Esta combinação de whisky de malte e whisky de grãos é o que hoje chamamos de blended Scotch whisky e representa cerca de 90% da produção de whisky escocês.

O whisky escocês é considerado complicado por muitas pessoas. Existem cinco categorias legalmente definidas:
  • Blended Scotch Whisky: uma combinação de barris de whiskies single malt e whiskies single grain.
  • Blended Malt Scotch Whisky: uma combinação de barris de whiskies single malt de diferentes destilarias.
  • Blended Grain Scotch Whisky: uma combinação de barris de whiskies single grain de diferentes destilarias.
  • Single Grain Scotch Whisky: um whisky de grãos de uma única destilaria, geralmente uma combinação de barris.
  • Single Malt Scotch Whisky: um whisky de malte de uma única destilaria, geralmente uma combinação de barris.
Quase todos os whiskies escoceses, incluindo os single malts, são combinações de barris. Para cada single malt ou single grain produzido, há alguém responsável por misturar os barris para cada engarrafamento para garantir a consistência. Destilarias de whisky escocês usam uma variedade de barris, cada um aromatizando o whisky em sua própria maneira. Para gerenciar a consistência, uma receita é mantida por uma pessoa encarregada de misturar os ingredientes em um determinado produto: as quantidades de whiskies componentes de diferentes tipos de barris, bem como aqueles de diferentes idades. Se é um blended whisky, parte da receita inclui as quantidades de whiskies de diferentes destilarias. Se é um single malt ou um single grain, todos os componentes vêm de apenas uma destilaria.


MIRÍADE DE ESTILOS

O potencial criativo da mistura de whiskies é quase ilimitado. Há mais amplitude de estilo no whisky escocês do que qualquer outro espírito no mundo. Em todas as mais de 100 destilarias escocesas hoje, existem whiskies de grãos que variam em sabor, de limpo e leve a ricamente abaunilhados, e whiskies de malte que executam um vasto espectro de sabores, de frutado e floral a pesado em turfa. Sobreponha tudo isso com a diferença de idade entre os whiskies. Whiskies mais jovens para o caráter da destilaria e whiskies mais velhos para complexidade e profundidade. É esta tremenda variedade de estilo que torna o whisky escocês tão atraente.

O que as cinco categorias não dão é uma indicação do sabor a esperar na garrafa. Pode haver uma variação enorme no sabor entre duas liberações de single malt da mesma destilaria. Além disso, a maturação adicional empresta outro componente complexo ao sabor global. Através da mistura, as destilarias são capazes de criar um vasto universo de estilos em qualquer categoria.

Para criar um whisky, parte-se de uma idéia para o estilo e, possivelmente, uma ocasião para ser bebido. Olha-se para o inventário de whiskies e escolhe-se os barris que se acredita que pode contribuir para o estilo de whisky que se tem em mente. Se a destilaria é de single malt, olha-se no armazém de whiskies de várias idades, envelhecidos em diferentes tipos de barril. Se é uma casa de blending, onde usa-se whiskies de várias destilarias, olha-se através do inventário de barris. Em ambos os casos, tira-se amostras e, ao longo de muitas semanas ou meses, mistura-se pequenas quantidades de protótipos de receitas, uma iteração após outra, para tentar alcançar o estilo que se tem em mente. Mistura-se. Cria-se.

Os componentes da mistura permitem que se produza camadas de sabores, para equilibrar os sabores pesados, para criar complexidade. É como no mundo do vinho. Um vinho tinto de Bordeaux é tipicamente uma combinação de variedades de uva: Cabernet Sauvignon, por sua profundidade de sabor e estrutura tânica; Merlot pelo seu caráter de fruta; e pequenas quantidades de Petit Verdot ou Cabernet Franc para sua fragrância.


Há quem diga "isso é apenas um blended". Mas a mistura é uma plataforma para a criatividade. A imagem do blended tem sido manchada pelo caráter aborrecido de tantos whiskies baratos. Isso é lamentável, mas também há alguns single malts que aborrecem.


Fonte: thewhiskyexchange.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Chivas Regal Ultis: a essência da Chivas Regal

Chivas Regal, primeiro whisky de luxo do mundo, acaba de lançar Chivas Regal Ultis, o primeiro whisky blended malt da Casa de Chivas.


Capturando a verdadeira essência do Chivas Regal, Chivas Regal Ultis usa apenas cinco dos mais preciosos single malts de Speyside da Chivas Regal, e representa o estilo e a diversidade desta prestigiada região de whisky de renome mundial.

O whisky foi produzido com maltes selecionados de Tormore, Longmorn, Strathisla, Allt A'Bhainne e Braeval, apresentando sabores complexos, um tom dourado e um aroma rico. Com milhões de barris no inventário da Chivas Brothers, menos de 1% são usados para criar Chivas Regal Ultis, com a equipe de blenders cheirando e selecionando aqueles de mais alta qualidade para criar a mistura individualmente, um método tradicional de seleção manual que já não é padrão na indústria do whisky escocês nos dias de hoje.

Desde 1909, apenas cinco homens dominaram o estilo de Chivas Regal e Chivas Regal Ultis presta homenagem ao compromisso e domínio dos Master Blenders Charles Howard, Charles Julian, Allan Baillie, Jimmy Lang e o atual Master Blender, Colin Scott.


A luxuosa garrafa de Chivas Regal Ultis espelha o whisky precioso dentro e é projetada para fornecer impacto na prateleira com uma forma esguia. Em honra aos Master Blenders e representando os cinco maltes que o compõem, a garrafa apresenta um acabamento que é gravado com cinco anéis e a colocação surpreendente da figura de um número cinco em romano na base altamente trabalhada. O rótulo possui uma crista texturizada.

Sobre os maltes, a frescura cristalina de Tormore brilha contrastando com o calor picante presente em Allt A'Bhainne, enquanto o single malt Longmorn acrescenta equilíbrio para a mistura. O estilo floral de Braeval complementa a doçura frutada de Strathisla, criando um complexo e rico whisky blended malt. Chivas Regal Ultis é um blend que se baseia em conhecimentos que tem sido transmitidos ao longo dos séculos e que irá encantar os apreciadores de whisky em todo o mundo.

Chivas Regal Ultis está definido para chamar a atenção dos consumidores exigentes que procuram impressionar em ocasiões especiais, bem como aficionados de whisky escocês em busca de sua próxima experiência em matéria de whisky de luxo.



Chivas Regal Ultis está disponível globalmente em todas as principais lojas especializadas em whisky a um preço sugerido de venda de US$ 200.


Fonte: whiskyintelligence.com

terça-feira, 10 de maio de 2016

Johnnie Walker adiciona “primo” à linha Green Label


Embora não seja o original Johnnie Walker Green Label que reapareceu nas prateleiras das lojas em muitos mercados a partir do final de 2014, um novo primo do Rótulo Verde vai estrear no varejo de viagem neste inverno. Johnnie Walker Island Green é, como o original, um blended malt, embora tenha uma mistura diferente de maltes do Green Label. De acordo com um comunicado da Diageo, a nova mistura dá mais peso para o Caol Ila, whisky defumado de Islay, equilibrando com maltes de Clynelish, Glenkinchie e Cardhu.

Esta é a primeira vez que a Johnnie Walker faz uma expressão de blended malt amplamente disponível em varejo de viagem, onde a marca sempre teve uma grande presença com os seus blends. O movimento visa atrair consumidores amantes de blended escoceses que querem explorar whiskies de malte. A Diageo, com isso,  oferecerá aos seus clientes um whisky blended malt exclusivo da maior marca de bebidas do seu portfólio.

Como será exclusivo para viajantes, o Island Green não substituirá o Johnnie Walker Green Label nas lojas tradicionais. A nova expressão está programada para ir à venda em julho, a um preço de venda recomendado de US $ 60 por garrafa.


Fonte: whiskycast.com


domingo, 13 de dezembro de 2015

Desvendando Nº 33: Blairmhor 8 Anos


Blairmhor é um blended malt produzido pela Inver House Distillers composto por cerca de 20 single malts, a maioria de Highland e Speyside e todos envelhecidos por no mínimo 8 anos, o que deixa uma bebida suave e sedosa, sendo uma ótima introdução aos blended malts.

Blended malt é uma mistura de single malts que foram destilados em mais de uma destilaria. Ele difere do blended whisky por conter somente cevada maltada em sua composição, sem nenhuma adição de qualquer outro tipo de grão.

O que pude perceber:
Aspecto: cor dourado claro, pouco corpo. Com uma pedra de gelo, sua cor é realçada, ficando com um dourado forte, cor de ouro.
Aroma: malte, um pouco de álcool que não chega a incomodar, carvalho e baunilha. Suave. Com um pouco de água, realça a cevada maltada, mel e as notas florais. Com uma pedra de gelo o aroma fica ainda mais suave, floral, com um fundo de carvalho e uma nota sutil de fumaça.
Paladar: começa suave, com sabor de cereais, floral. Depois vem o álcool, não muito forte, leve dormência na boca, depois finaliza com carvalho e baunilha. Também sente-se no final o floral junto com o malte. Com água, nota-se carvalho, caramelo, malte e, desta vez, o álcool fica bem suavizado. Com gelo, malte e baunilha se sobressaem, além de uma pontinha esfumaçada que aparece. Fica bem suave. A finalização fica bem curta, com gosto de cereais.


Whisky leve, saboroso e despretensioso. Não tem a ambição de possuir um caráter que se sobressaia. É bem equilibrado em sua mistura. É agradável, ótimo para ser degustado sem muita expectativa, sem muita pretensão. Um whisky para relaxar, sem preocupação com notas. Ele irá fazer sua parte sem deixar a peteca cair.

É um whisky pouco conhecido e até mesmo por isso, difícil de encontrar literatura e informações a respeito. Não é encontrado no Brasil. Comprei o meu num freeshop do Uruguai ao preço de US$ 21,50. Um ótimo whisky para o dia a dia, além de ser um legítimo 8 anos.

O curioso foi que deixei o copo de um dia para outro no congelador, de modo que se formou um gelo de whisky. Após completar com um pouco mais do whisky, o que apareceu foi um leve caráter defumado, o que deixou a bebida um pouco mais interessante. A diferença foi marcante. Eu não iria experimentá-lo com gelo, fazia frio, mas como na noite anterior havia servido uma dose generosa e, para não ir fora, congelei, o resultado foi até agradável. Ficou bem mais interessante ao paladar. Desta forma, recomendo apreciá-lo com uma pedra de gelo para aqueles que gostam levemente defumado, ou puro, para quem aprecia um caráte floral. Vai do gosto do apreciador.





Blairmhor 8 Anos

Blended Malt Teor Alc: 40% ABV


Rico, maltado e encorpado. Delicado equilíbrio de malte macio. O nariz é rico e complexo, com notas de frutas secas e cevada maltada. O paladar é bastante completo e bem equilibrado. Há notas de especiarias com cevada e mel. O final é longo e maltado, com carvalho e mel.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Wemyss Malts ganha mais um World Whisky Award

Baseada em Edimburgo, a boutique Spirits Company Wemyss Malts está comemorando pela terceira vez como o Melhor Blended Malt Scotch Whisky no World Whisky Award de 2015 realizado pela revista especializada Whisky Magazine.

O vencedor deste ano é "Velvet Fig", uma edição limitada lançada no final de 2014. Apenas 6000 garrafas estão disponíveis e o whisky foi engarrafado em 46% ABV e não filtrado a frio.

Como as outras seleções de Blended Malts da Wemyss, "Velvet Fig" é o nome dos sabores e aromas naturais do whisky. A cor natural de mogno tem uma profundidade e uma riqueza que vem dos barris de sherry selecionados. O nariz generoso é abundante, com frutas ricas vinculadas com hidromel e couro quente. O paladar tem melado, figos macios temperados com noz-moscada e gengibre, com um final de castanhas e nozes tostadas.

Os Blended Malts da Wemyss já foram escolhidos no World Whisky Award como melhor Blended Malt Scotch Whisky duas vezes: "The Hive" em 2012 e "Spice King", em 2013. "Peat Chimney" recebeu o bronze em 2014.

Curiosidade:
A família Wemyss é a dona da Destilaria Kingsbarns, perto de St. Andrews em Fife. Num post em janeiro, anunciamos a sua inauguração.




Fonte: whiskyintelligence.com

segunda-feira, 23 de março de 2015

Para a Douglas Laing, chegou a vez das "ilhas"

"Ilha" pode ser uma expressão mais apropriada para o Caribe do que para a Escócia, mas a engarrafadora independente Douglas Laing & Co. viu nas ilhas da Escócia a inspiração para o seu mais recente Blended Malt. Rock Oyster usa maltes de várias das destilarias das ilhas da Escócia, incluindo Islay, Jura, Orkney, e Arran. 
Rock Oyster mostra o arquétipo das Ilhas: turfa suave, mel, baunilha e sal. O resultado é uma mistura com caráter marítimo. Apenas uma dose e os entusiastas do whisky serão "transportados" para as ilhas da Escócia. A nova expressão vem se juntar a outras com temas similares no portfólio de Blended Malts da Douglas Laing, que inclui Big Peat (Islay), Scallywag (Speyside) e Timorous Beastie (Highlands).

Rock Oyster é engarrafado em 46,8% ABV e já está disponível nas lojas especializadas em whisky.

Fonte: whiskycast.com

quinta-feira, 12 de março de 2015

O Mistério do Retorno do Green Label


O reaparecimento misterioso do Johnnie Walker Green Label em varejistas norte-americanos nas últimas semanas foi resolvido, embora muitos detalhes ainda permaneçam um mistério. Os amantes de whisky com olhos afiados nos EUA e no Canadá notaram novas garrafas de Green Label aparecendo no varejo a partir de meados de fevereiro, mas ninguém na Diageo foi capaz de explicar no momento se as garrafas eram novas ou estoques antigos não vendidos que estavam em um armazém.
A Diageo começou a responder aos pedidos de informação através da conta oficial Johnnie Walker US Twitter, e postou esta nota para tentar responder às perguntas dos ouvintes:

O Blended Malt de 15 Anos foi o único de seu tipo no portfólio da Diageo a partir de 2005, até que foi interrompido no final de 2012. Na época, os EUA eram o último mercado onde Green Label estava disponível, e algumas garrafas ainda permanecem nas prateleiras dos varejistas. As especulações sobre o reaparecimento era galopante em mídias sociais nas últimas semanas, com alguns varejistas dizendo que as novas garrafas haviam sido "encontradas", enquanto outros diziam que as novas garrafas haviam sido disponibilizadas à venda em outros lugares e depois remarcadas para venda na América Do Norte. Essa opção é altamente improvável, uma vez que o Green Label vendido fora da América do Norte é engarrafado em cascos de 700 ml, enquanto o mercado dos EUA exige garrafas de 750 ml. No Canadá permite-se qualquer tamanho.
A Diageo não informou se o Green Label retornará ao núcleo Johnnie Walker de forma permanente ou se este será um lançamento limitado. Ficamos na expectativa de que retorne não só no mercado norte-americano, mas também por aqui, uma vez que, na minha opinião, o “Rótulo Verde” é, de longe, a melhor expressão da linha Johnnie Walker.

Fonte: whiskycast.com