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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Johnnie Walker anuncia a chegada do Blue Label Ghost and Rare Port Ellen



O novo whisky é o segundo de uma série de edições especiais feitas com whiskies “fantasmas” insubstituíveis e outros whiskies incrivelmente raros das reservas da Johnnie Walker usadas para criar o premiado Johnnie Walker Blue Label. 

No coração desta edição limitada encontra-se o altamente procurado single malte de Islay, Port Ellen, após o lançamento de Johnnie Walker Blue Label Ghost and Rare Brora no ano passado.

Para o Master Blender Jim Beveridge e sua pequena equipe de misturadores experientes, a série Johnnie Walker Blue Label Ghost and Rare é uma excitante exploração do sabor.


Whiskies “fantasmas” da Caledonian e Carsebridge adicionam camadas de doçura cremosa e baunilha, enquanto maltes de Mortlach, Dailuaine, Cragganmore, Blair Athol e Oban produzem ondas de sabores cítricos, malte rico e frutas tropicais, tudo perfeitamente equilibrado pelo distinto sabor e fumaça marítima de Port Ellen que perdura no final longo e quente.

No final do ano passado, fora anunciado que Port Ellen e Brora, duas das mais veneradas destilarias “perdidas” na indústria global de destilados, seriam trazidas de volta à vida através de um investimento de £ 35 milhões.

Nos 34 anos desde que Brora e Port Ellen foram fechadas, os whiskies que elas produziram tornaram-se alguns dos líquidos mais apreciados e procurados em whisky escocês, renomados pela qualidade e caráter excepcionais, elevando as destilarias perdidas ao status de cult entre os entusiastas e colecionadores de whisky.


Por muitos anos, fãs do whisky em todo o mundo pediram à Diageo para reabrir essas destilarias fechadas. A decisão é, em parte, uma resposta a essas demandas de entusiastas existentes, mas também reflete o forte crescimento no mercado de malte escocês e a oportunidade de criar novas gerações de consumidores da bebida.

A destilaria Port Ellen na famosa ilha de Islay, e Brora na remota costa leste de Sutherland, ambas serão restabelecidas para destilar em quantidades cuidadosamente controladas, com uma atenção meticulosa aos detalhes, replicando, sempre que possível, os regimes de destilação e caráter espiritual das destilarias originais. Enchimento de barril e armazenagem tradicional também serão incluídas nos projetos de ambas as destilarias.

As novas destilarias de Brora e Port Ellen estarão entre as menores destilarias da Diageo, capazes de produzir 800 mil litros de álcool por ano. Espera-se replicar o mais próximo possível os perfis de sabor anteriores de Port Ellen e Brora, com um caráter médio em ambos os locais. Sujeito ainda a permissões de planejamento e consentimentos regulatórios, espera-se ainda que as destilarias estejam em produção até 2020.


Fonte: whiskyintelligence.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Chivas lança edição de 15 anos


Finalizado em tonéis de Grande Champagne Cognac, o Chivas XV é uma nova adição à categoria dos blends.


Chivas está sacudindo a categoria de whisky escocês com o lançamento do Chivas XV, um blend de 15 anos que desafia as convenções sobre como e quando aproveitar o whisky escocês. Criado para ser apreciado como parte de um momento comemorativo de alta energia, Chivas XV prova que um whisky sério não precisa de um ambiente sério para ser apreciado.

Chivas XV é envelhecido por no mínimo 15 anos e finalizou em tonéis de Grande Champagne Cognac selecionados, reunindo dois dos mais prestigiosos espíritos do mundo para combinar perfeitamente tradição e inovação. O uso de barris de Grande Champagne Cognac oferece uma interpretação rica, refinada e aveludada do tradicional estilo da casa Chivas.

Esta combinação oferece o perfil de sabor perfeito para uma ampla variedade de estilos, incentivando os fãs de whisky a desfrutarem do seu espírito favorito de uma forma totalmente nova, indo do whisky puro a coquetéis projetados para enfatizar a qualidade e o sabor rico durante celebrações de energia.

O Chivas XV, batizado com o nome da idade, apresenta um novo visual contemporâneo, ao mesmo tempo em que compartilha a mesma forma de garrafa icônica que ajuda a tornar os whiskies Chivas reconhecidos em todo o mundo. O Chivas XV está disponível em dois formatos para atender diferentes ocasiões: uma atraente garrafa ouro se destaca da multidão durante os momentos de comemoração, enquanto uma garrafa transparente com uma sofisticada caixa dourada faz a perfeita compra para presente.


O Chivas XV já está à venda exclusivamente nas lojas de varejo de viagem com um preço sugerido de US $ 69,00 para 1L e será lançado globalmente a partir de 1º de outubro de 2018.


Fonte: whiskyintelligence.com

sábado, 23 de junho de 2018

Desvendando Nº 81: Tullamore Dew 12 Anos



Tullamore, o nome deriva de tulach mhor, que quer dizer “grande colina”, é uma região produtora de cevada na área central da Irlanda, e a cidade já tinha destilarias em 1790. Seus whiskeys estão bem estabelecidos em diversos países da Europa, principalmente na França, Alemanha e Dinamarca.

A destilaria original foi fundada em 1829. No final do século, a empresa passou para a família do seu gerente-geral, Daniel E. Williams. Suas iniciais formavam um acrônimo interessante e o whiskey passou a ser conhecido como Tullamore “DEW”.


A Tullamore foi uma destilaria inovadora, os donos adotaram o destilador contínuo e, nos anos 50, seu whiskey foi o primeiro whiskey irlandês reformulado em blend. Atualmente, os whiskeys Tullamore são destilados na Midleton Distillery, no condado de Cork.

Com relação ao 12 anos, madeira de xerez e whiskey pot still condimentado predominam neste blend de alta classe, projetado para o mercado premium em free shops.


O que pude perceber:
Características: cor dourada, médio corpo.
Aroma: suave, leve, adocicado, frutado. Frutas vermelhas, uvas passas e baunilha. Aroma bastante equilibrado. Com adição de um pouco de água aparecem notas de cereais, baunilha, abacaxi e malte. Evidenciam-se mais as notas provenientes dos barris ex-bourbon. Continua leve, suave e frutado. Esperando abrir mais um pouco, aparecem abacaxi e maçãs.
Paladar: frutado, com ameixas, um pouco apimentado e seco. O adocicado do aroma não se confirma no paladar, sendo mais seco e picante. A finalização é curta para média. Não há álcool tanto no aroma quanto no paladar. Numa segunda prova, evidenciam-se mais as frutas vermelhas e o final apimentado. Com um pouco de água, aparecem mais abacaxi, maçã e baunilha. Fica menos picante, embora as especiarias ainda estejam presentes. É possível ainda perceber no fundo as notas de frutas secas e frutas vermelhas.

Whiskey muito agradável e fácil de beber. Triplamente destilado, fica bem suave e leve. Embora seja finalizado em cascos de sherry oloroso, os cascos de bourbon é que predominam, com o oloroso aparecendo mais em sua finalização. Ideal para ser apreciado puro ou com uma pedra de gelo. Foge um pouco daquela pegada mais acentuada de cereais característica dos whiskeys irlandeses. O que a meu ver é um ponto positivo uma vez que naqueles whiskeys os grãos é que prevalecem. Dos irlandeses que experimentei até agora, este é o melhor recomendado.




Tullamore Dew 12 Anos

Blend Teor Alc: 40%

Este 12 anos lembra um Jameson premium. A preciosa trindade de pot still, sherry e carvalho está bem em evidência.

domingo, 10 de junho de 2018

Desvendando Nº 79: Grant's Elementary Oxygen 8 Anos



Grant's Elementary Oxygen 8 Anos é um dos três whiskies da série Elementary, criada para destacar os elementos científicos envolvidos no tradicional processo de fabricação de whisky e para demonstrar a influência que cada elemento científico tem no sabor final da bebida. Cada versão explora o impacto de seu elemento declarado no whisky e sua declaração de idade está relacionada à sua posição na Tabela Periódica dos Elementos.

Oxygen difere dos outros whiskies da série por ser um Blended Grain, não há single malt nesta mistura. O oxigênio, lembrando as aulas de química da escola, é o oitavo elemento, é retirado com cuidado do espírito durante o processo de destilação a vácuo exclusivo de William Grant em sua destilaria de grãos, Girvan. Em um ambiente deficiente em oxigênio, a destilação pode ocorrer a uma temperatura mais baixa, produzindo um perfil de sabor adocicado e crocante. William Grant diz que é o oxigênio, ou a falta dele, que dá a esse whisky de grão sua maciez sedosa.

Oxygen foi amadurecido por pelo menos oito anos em barris de carvalho americano ex-Bourbon, é engarrafado a 40% ABV e vem numa garrafa de 1 litro, 20cl e tubos de ensaio de 5cl. Está atualmente disponível nos aeroportos internacionais nas lojas de varejo de viagem.


O que pude perceber:
Características: palha clara, pouco corpo.
Aroma: aroma de grãos característico, suave, seco, palha, cereais, baunilha, mel. Notas de gramíneas podem ser sentidas. Com um pouco de água evidencia mais os cereais, a baunilha, um pouco de mel e um toque frutado. Surge um cheirinho de terra molhada.
Paladar: doce, cereais, herbal, um toque de coco e uma leve pimenta. Com um pouco de água surge no paladar mel, baunilha, coco e um toque apimentado para finalizar. A finalização é um pouco picante.

É raro encontrar whiskies de grãos, principalmente blends. Geralmente os single grains, apesar de raros também, são mais fáceis de serem encontrados. Este é um blended grain jovem e muito bom. Excepcionalmente cremoso e suave no palato, deixa lentamente algumas especiarias tomarem conta, principalmente na finalização.

A química por trás do whisky diz que a ausência do oxigênio faz com que se possa destilar a uma temperatura menor, 84,5ºC ao invés dos normais 100ºC. Segundo esta teoria, desenvolve-se um espírito doce, suave e ao mesmo tempo crocante.

Tirando a parte científica da coisa e partindo mais para a análise sensorial, é um whisky bem suave, aveludado, doce e prazeroso. Fácil de beber. Não há evidência de álcool tanto no aroma quanto no paladar.

É uma pena que só encontremos este whisky se formos viajar. Se estivesse nas prateleiras das lojas a um preço decente, venderia muito. Se estiver viajando e encontrar esta garrafa no aeroporto, não exite, pegue uma garrafa.




Grant's Elementary Oxygen 8 Anos

Blended Grain: Teor Alc 40%

Fresco, limpo, doçura cremosa de baunilha, toque de coco e pera. Encorpado no paladar, entrega uma baunilha suave e cremosa. No final, a baunilha desaparece e dá lugar a especiarias ligeiramente secas.

sábado, 2 de junho de 2018

Desvendando Nº 78: Grant's Elementary Carbon 6 Anos



Carbon 6 Anos é um dos três whiskies que formam a gama Elementary de Grant's que a William Grant & Sons criou para destacar os elementos científicos envolvidos no tradicional processo de fabricação de whisky e para demonstrar a influência que cada elemento científico tem no sabor final da bebida. Cada mistura explora o impacto de seu elemento destacado e sua declaração de idade está relacionada à sua posição na Tabela Periódica dos Elementos.

Carbono ou char, é o sexto elemento, é encontrado na turfa e em barris carbonizados em que o whisky amadurece. Para enfatizar a influência do carbono no whisky, este foi amadurecido exclusivamente em barris de carvalho fortemente carbonizados por pelo menos seis anos. Para esta mistura, o Master Blender da Grant's Brian Kinsman e sua equipe selecionaram single malts premiados, bem como whiskies turfados e de grãos para alcançar o equilíbrio perfeito entre doce e esfumaçado.

O Elementary Carbon 6 anos foi engarrafado a 40% ABV e está disponível em uma garrafa de 1 litro, garrafa de 20cl e tubos de ensaio de 5cl.


O que pude perceber:
Características: cor palha, médio corpo.
Aroma: adocicado, baunilha, malte suave, amadeirado. Whiskies de grãos sutis ao fundo, quase não se nota. Um pouco de mel e açúcar mascavo. Frutado e floral. Com um pouco de água evidencia a baunilha e o mel. Surge chocolate ao leite. Levemente amanteigado, amadeirado, o floral desta vez se sobressai ao frutado. O caráter adocicado permanece e surge uma pontinha de esfumaçado.
Paladar: madeira, picante, mel e baunilha. Macio e suave. Tem uma finalização média, doce, com um pouquinho de fumaça. Com um pouco de água evidencia o floral, a baunilha, surge um pouco de especiarias, trazendo uma certa picância. Fica mais fresco. Finaliza com baunilha, mel, madeira e fumaça sutil.

Whisky suave, fácil de beber, em nenhum momento se percebe a presença de álcool. Lançado exclusivamente para lojas duty free nos aeroportos, é muito interessante notar, em meio a onda de whiskies sem declaração de idade, uma empresa declarar a idade de um blended tão jovem. Mas é muito bem feito e muito agradável. Com certeza possui whiskies mais velhos do que o declarado.

Amadurecido exclusivamente em barris de carvalho fortemente carbonizados. Apesar disso, a fumaça é sutil. No entanto, é deliciosamente doce e macio. O que a carbonização dos barris proporciona e, estes sim podem ser sentidos de uma maneira mais clara, é deixar o whisky doce e amadeirado, com predominância de baunilha e mel. Além disso, o carbono é um filtro natural, o que ajuda a remover as impurezas do whisky e os sabores indesejáveis.

Eu classificaria este whisky como um blended com jeitão de single malt. Excelente aquisição.




Grant's Elementary Carbon 6 Anos

Blend: Teor Alc 40%

Palha, torrada com manteiga e um toque de caramelo no nariz. No paladar, as notas de torrada com manteiga vêm ligeiramente esfumaçadas, unidas por raspas de frutas cítricas e cevada cremosa. Finaliza com açúcar demerara.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Chivas Regal revela novo design para o Chivas 18



Chivas Regal, um dos whiskies escoceses mais icônicos do mundo, anunciou uma nova campanha global em comemoração à dedicação, habilidade e tempo necessários para criar seu premiado Chivas 18.

Ainda habilmente misturado com a receita original desenvolvida por Colin Scott, Master Blender da Chivas Regal, e um dos Master Blenders mais experientes do mundo, Chivas 18 é uma mistura distintivamente rica e multi-camadas, representando a complexidade no que há de melhor. Em uma era que gira em torno da gratificação instantânea, a nova campanha incentiva os consumidores a apreciar as coisas mais intrincadas da vida, que, como Chivas 18, levam tempo e habilidade para criar.

A campanha coincide com um novo rótulo e design de caixa, com cores vibrantes e texturas luxuosas, condizente com um dos whiskies escoceses mais amados do mundo. Redesenhando o icônico Chivas 18 com um novo tom sofisticado de azul, utilizado tanto na embalagem como na etiqueta, a empresa espera que isto irá ajudá-lo a destacar-se na prateleira. Na parte traseira, refletirá também melhor as credenciais ultra-premium da marca. Fãs de whisky não precisam se preocupar, o gosto premiado que os consumidores passaram a conhecer e amar continua o mesmo.

Com 85 notas de sabor embaladas em cada gota, o Chivas 18 é o epítome da complexidade. Em comemoração a esse espírito inigualável, a nova campanha destaca seu sabor rico e multifacetado, ao mesmo tempo em que homenageia o processo de combinação de especialistas que leva à sua criação. Por meio dele, a Chivas pretende lembrar os consumidores de que algumas coisas na vida não podem, e não deveriam, ser simplificadas.


Fonte: whiskyintelligence.com


quarta-feira, 30 de maio de 2018

Johnnie Walker lança My Edition

A Johnnie Walker lançou o My Edition, uma experiência de personalização de whisky on-line de última geração que permite que as pessoas comprem whiskies Johnnie Walker novos e exclusivos, compatíveis com as preferências de sabor de um indivíduo. O Johnnie Walker My Edition reúne anos de experiência em fabricação de whisky e a mais recente tecnologia em criação de perfil para criar uma oferta única para os fãs de whisky escocês se divertirem ou doarem como um presente significativo. O projeto piloto, atualmente em execução na GB e na Espanha, foi desenvolvido pela equipe Johnnie Walker e pela Diageo Futures Team, juntamente com a parceira de tecnologia Vivanda, especialistas em descoberta de sabores personalizados em tempo real.

Foi criada uma ferramenta envolvente, acessível e fácil de usar que faz aos consumidores uma série de perguntas simples. Com base nas respostas dadas, Johnnie Walker My Edition usa aprendizado de máquina e algoritmos proprietários para combinar o perfil de sabor com uma gama de seis novas e exclusivas misturas de Johnnie Walker. Ele permite que as pessoas explorem o sabor de uma maneira nova e envolvente que não é oferecida em nenhum outro lugar.

Johnnie Walker My Edition também ajudará as pessoas que são novas no Scotch a descobrir a grande variedade de sabores encontrados nos whiskies Johnnie Walker. A personalização passa pela Johnnie Walker My Edition, desde a primeira pergunta do site sobre preferências de sabores, até as opções personalizadas de rotulagem e gravação que resultam em um visual personalizado para cada garrafa individual. A edição sob medida de Johnnie Walker será então entregue diretamente à porta do destinatário.



Há seis novos whiskies na gama Johnnie Walker My Edition. Dependendo das respostas do usuário às perguntas on-line, elas serão direcionadas para a que mais se adequar às suas preferências de sabor. A gama inclui: Light & Zesty; Rich & Complex; Fresh & Delicate; Rich & Smoky; Rich & Fruity; e Vibrant & Spicy.

Embora atualmente em fase piloto, à medida que o projeto evolui, a marca pode procurar refinar sua oferta, abri-la para mercados adicionais e desenvolver mais novos whiskies.


Fonte: whiskyintelligence.com


terça-feira, 22 de maio de 2018

Royal Salute lança edição especial comemorativa ao casamento do Príncipe Harry e Meghan Markle



Royal Salute, o whisky escocês excepcionalmente elaborado e envelhecido, lançou sua requintada Edição do Casamento Real, um verdadeiro item de colecionador em homenagem às núpcias do Príncipe Harry e da Sra. Meghan Markle.

Continuando o longo legado da Royal Salute de celebrar marcos reais britânicos, foram criadas apenas 70 garrafas desse whisky extraordinário e extremamente raro, com seu líquido abrigado em um elegante decantador Dartington Crystal.

Este whisky foi cuidadosamente elaborado pelo Master Blender Sandy Hyslop, que reuniu alguns dos mais antigos e raros whiskies da coleção Royal Salute para criar uma expressão exclusiva como nenhuma outra. Em homenagem à herança da noiva, esta mistura única foi totalmente amadurecida em barris de carvalho 100% americanos, a primeiro vez para um Royal Salute, resultando em um final longo e cremoso.

Esta expressão excepcional não é apenas uma homenagem ao casal real, mas também uma celebração da tradição de longa data da Royal Salute de comemorar momentos importantes da realeza britânica. Com um portfólio impressionante que inclui o The Diamond Tribute e o 32 Year Old Union of the Crowns, o Royal Wedding Edition vem se juntar a estas prestigiosas companhias.

Desde sua criação em 1953, em homenagem à coroação de Sua Majestade a Rainha Elizabeth, a Royal Salute tem uma longa e orgulhosa herança de celebrar eventos históricos britânicos reais e essa notável nova mistura é um tributo perfeito a um momento tão especial da história.

O Royal Wedding Edition é apropriadamente abrigado dentro de um decantador de Dartington Crystal gravado com um número único e exibido em uma caixa de carvalho americano artesanal. O decantador é reforçado com imagens delicadas de rosas, cardos e cevada, enquanto o interior da caixa é adornado com flores e folhagens em um sutil aceno para as núpcias de Harry e Meghan. Imagens de narcisos vívidos celebram o título de Harry como o príncipe Henry de Gales e papoulas da Califórnia apresentam uma homenagem ao local de nascimento de Meghan, Los Angeles.

O Royal Salute Royal Wedding Edition apresenta um nariz incrivelmente adocicado com notas de sorvete de baunilha e calda de chocolate, seguido de tangerina e um pouco de canela picante. Os aficionados do whisky com sorte suficiente para experimentar esta mistura deslumbrante descobrirão um sabor rico, frutado e incrivelmente equilibrado, com sabores de banana tropical madura e abacaxi picado. A textura melada e saborosa possui uma pitada de amêndoas doces e gengibre, juntamente com chocolate escuro. O seu sabor distinto é complementado por um final incrivelmente longo e doce com baunilha cremosa em abundância.

O Royal Wedding Edition da Royal Salute está disponível em lojas selecionadas e por meio de consulta especial com um preço de US $ 10.000 por garrafa.


Fonte: whiskyintelligence.com

sábado, 19 de maio de 2018

Desvendando Nº 76: Hibiki 12 Anos



Para comemorar o World Whisky Day de 2018 o review de hoje será de um whisky que eu considero um dos melhores blends que já bebi. Os escoceses que me perdoem, mas trata-se de um whisky japonês.

O whisky japonês, como o scotch, desenvolveu-se nos blends. Mesmo hoje, com um boom no whisky de malte entre a nova geração, são os blends que respondem pela maior parte das vendas. Embora os mecanismos do blending sejam os mesmos da Escócia, o Japão, com seu clima e sua cultura, ditou qual deveria ser o estilo de seus blends.

A fortuna de Shinjiro Torii, dono da Suntory, foi construída sobre whiskies blended, que usam como base malts de Yamazaki e Hakushu. Blends de primeira linha foram desenvolvidos e entre eles encontra-se o Hibiki. Esta linha foi lançada em 1989 para comemorar o 90º aniversário da empresa e no início dos anos 2000 contou com um novo integrante, uma variação de 12 anos que contém whiskies filtrados com carvão de bambu e um malte que foi envelhecido em barris de licor de ameixa.


O que pude perceber:
Características: âmbar, médio corpo.
Aroma: bastante frutado, com laranjas, torta de maçã, geléia de frutas e ameixas. Abacaxi, framboesa, banana. Dá para sentir um mel, algo floral e canela. Com um pouco de água fica bastante fresco, com menta e chocolate. Especiarias, algo como noz-moscada. O frutado continua dando o tom, agora aparecendo manga, ameixa, abacaxi e um fundinho de limão.
Paladar: sedoso, cereais, amadeirado. Leve, suave e doce, com um pouco de baunilha. Acrescentando um pouco de água continua bastante frutado e cítrico, com um pouco de baunilha e um floral. Surge também um pêssego e uma leve picância. Equilibra bem as especiarias com maçã e cereais. Possui uma finalização longa e doce.


É um blended composto por whiskies envelhecidos em diversos tipos de barris, ex-bourbon, ex-xerez, mizunara (carvalho japonês) e inclui ainda barris de licor de ameixa do tipo umeshu, uma ameixa japonesa. O que o torna um produto único. Além disso, possui uma curiosidade: assim como é feito com o Jack Daniel's, o Hibiki também é filtrado em carvão, só que de bambu, o que dá uma suavidade maior ao whisky.

A garrafa já é um charme à parte, mais parecendo um frasco de perfume. Multifacetada, possui 24 lados representando as 24 estações do antigo calendário japonês e sua ressonância, “hibiki” em japonês.

Blended que, quando disponível no Brasil, poderia-se dizer que era um dos melhores e um dos meus favoritos. Seu sabor é incrível e em nada lembra os blends tradicionais por que não traz aquele gosto de whiskies de grãos característico. Também não apresenta nada de álcool, tanto no aroma quanto no paladar. Um exemplar fantástico.

Incluindo maltes das destilarias Hakushu e Yamazaki e grãos da destilaria Chita, infelizmente, por falta de estoques destes whiskies, foi descontinuado. Ainda é possível achar uma ou outra garrafa de Hibiki 12 anos, a preços exorbitantes. Em seu lugar, encontra-se mais facilmente e com preço mais acessível, o Hibiki Japanese Harmony.




Hibiki 12 Anos

Blended Japão Teor Alc 43%

Olfato similar à ameixa, ao abacaxi e ao limão. Depois ao fudge e ao carvalho fresco. É doce e grosso na língua, com final similar ao mentol.






domingo, 25 de fevereiro de 2018

Desvendando Nº 64: Chequers


Ao longo dos anos, o whisky escocês foi engarrafado em tudo, desde sacos de golfe em miniatura até modelos de monstros do Lago Ness ou do Big Ben, então por que não usar um jarro de cerâmica e empregar em sua cabeça uma rolha?

Marca irmã da Abbot's Choice, Chequers foi um blend de luxo ocasional de John McEwan & Co. O blender baseado em Leith era mais conhecido por sua marca Abbot's Choice, enquanto a Chequers evoluiu para um whisky de luxo de 12 anos que se descrevia como "uma mistura especialmente harmoniosa de scotch whiskies, sendo totalmente da própria escolha de McEwan". Antes disso, Chequers foi lançado como um blend padrão nos EUA com uma série de anúncios pródigos na revista Life no final da década de 1960. Sem dúvida, Chequers veio apresentar o Linkwood como um dos seus maltes constituintes, a destilaria de Speyside licenciada para John McEwan & Co Ltd quando se tornou parte do DCL. Hoje, a marca registrada é propriedade da Diageo.

Os anúncios da revista Life invariavelmente apresentavam imagens da Linkwood, embora não fosse mencionada pelo nome. Foi simplesmente referida como "nossa destilaria de Elgin em Morayshire", com John McEwan & Co Ltd dado como "proprietário da marca Chequers". Na verdade, esta antiga empresa de whisky, fundada em 1863 em Leith, fazia parte da Distillers Company (DCL) desde 1937, cinco anos depois que a DCL adquiriu a Linkwood.


Desde a década de 1960, Chequers foi denominado 'The Superb', 'Superb De Luxe' e 'Mas de 12 años', uma alusão à idade para os principais mercados latinos. Uma versão do Chequers de Luxe sem idade definida ainda pode estar disponível na Venezuela.

O que pude perceber:
Características: cor âmbar, corpo médio.
Aroma: pouco álcool, quase imperceptível, malte, madeira, frutas secas, ameixa, uvas passas. Adocicado, baunilha. Os whiskies de grãos não são perceptíveis. Dá a impressão de que há uma maior proporção de whiskies de malte do que de grãos. Amêndoas. Não senti defumado ou fumaça de turfa. Depois de um certo tempo no copo, toda a evidência de álcool some. Me arrisco a dizer que tem uma contribuição muito grande de barris de sherry. Com um pouco de água o aroma fica terroso e evidencia mais o amadeirado do carvalho. Frutas secas permanecem. Desta vez um pouco de cereais aparecem. Malte, baunilha e gengibre. Álcool inexistente.
Paladar: frutado, especiarias, malte, amadeirado. Uma certa picância que vai esquentando a boca. Chocolate ao leite. Passas. Frutas secas. Uma explosão de sabores. Com um pouco de água fica bastante suave. Sente-se baunilha, cereais, um certo frutado. Notas de cereais provenientes dos whiskies de grãos aparecem agora, deixando a bebida um pouco amarga. A picância persiste e o final fica de médio para longo. Na minha opinião, a água deu uma desestruturada na bebida, de modo que não irei experimentá-la com gelo. Acho que puro é a melhor forma de apreciar.


Foi um whisky que teve toda uma história para ser adquirido, envolvendo outras pessoas de outras cidades até que veio parar em minhas mãos e eu o repassei ao meu amigo Michel Texier que coleciona estas garrafas Vintage de porcelana. Em princípio, a aquisição da garrafa era justamente pela garrafa em si, altamente colecionável, uma vez que não se sabe a verdadeira condição do líquido, como foi preservado, condição da rolha, evaporação, etc. Se o líquido estivesse OK, seria um bônus. E posso atestar que este bônus foi excelente.

A garrafa é muito bonita e elegante e guarda uma excelente bebida. A rolha precisou de um reforço extra para manter a vedação. Talvez também isto explique a quase ausência de álcool, apesar dos 43% ABV. Apesar disso, é um whisky guardado há bastante tempo que manteve intactas suas características. Muito bem feito e balanceado, mostrando que, talvez, antigamente não ligassem tanto para quantidade e, sim, qualidade.




Chequers


Blend Teor Alc 43%

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Desvendando Nº 63: Haig Supreme


Whisky de pedigree ilustre pertencente à Diageo, o Haig é uma lembrança da mais velha família de destiladores da Escócia e vencedor de inúmeros prêmios ao longo dos anos. Em seus dias de glória, o Haig foi o whisky mais vendido do Reino Unido, mas agora é encontrado principalmente na Grécia, Alemanha, Ilhas Canárias, Coréia, EUA e México.

A empresa Haig pode rastrear a sua história até um certo John Haig, que se acredita começou a destilar produtos de sua fazenda em Throsk, Stirlingshire, em 1627. Os descendentes ligaram-se por casamento à família Stein, que, tinha notáveis destiladores, e, mais tarde, cosntruíram uma destilaria de grãos em Cameronbridge, Fife. Finalmente, em 1877, estavam entre os fundadores da Distilers Company, mas mantiveram operações independentes de blending até 1919.

A marca mais conhecida da empresa, o Dimple (ou Pinch nos EUA), foi lançada em 1890.

O que pude perceber:
Características: cor âmbar, pouco para médio corpo.
Aroma: terroso, malte, grãos, um pouquinho de álcool, chocolate ao leite, amanteigado, baunilha, gramíneas, um tom herbal, amadeirado. Com o whisky descansando no copo alguns minutos, a percepção do álcool diminui bastante. Não senti fumaça de início. Também não é um whisky doce, é mais para especiarias com um pouco de passas, de forma bem equilibrada. Nenhum aroma se sobressai. Com um pouco de água o álcool some, prevalece um aroma herbal, a madeira do carvalho aparece um pouco mais, fica menos apimentado. Novamente aromas bem equilibrados, sem sobreposição. Ainda sem sinais de fumaça. Com uma pedra de gelo a fumaça apareceu. O defumado agora ficou evidente. Só não toma conta do aroma porque os whiskies de grãos agora é que mandam. Ficou um whisky mais fresco. Aparece um frutado, uma mistura de banana e abacaxi. O álcool definitivamente some, sem nenhum traço. Aparece uma nota de couro.
Paladar: madeira, cereais, chocolate branco, um toque de especiarias, terroso. Carvalho, baunilha, herbal e finaliza de uma forma apimentada, esquentando a boca. O álcool é bem pouco perceptível. A água evidencia mais os whiskies de grãos, a madeira de carvalho e, agora, no finalzinho, mas bem sutil, um defumado. Esta nota de defumado, se não estiver bem concentrado, passa batida, quase imperceptível. Aparecem cereais e uvas passas. Desta vez não esquenta a boca como quando experimentado puro. Com uma pedra de gelo, ao contrário do que foi sentido no aroma, primeiramente sente-se o gosto de malte para então seguir o gosto de grãos. Em seguida vem o defumado, um pouco do amadeirado e o frutado logo atrás. A picância diminui um pouco e a finalização é defumada, persistindo por mais tempo agora.

Whisky da mesma família que produz o Dimple que eu havia considerado um excelente blend. Este não fica atrás, mas deve ser comparado dentro de sua categoria, a dos whiskies standard. É para ser apreciado sem pretensão e posso dizer que para mim funcionou melhor com gelo. A adição de uma pedra de gelo quebrou a supremacia dos whiskies de grãos, deixando que o malte aparecesse e evidenciando a finalização defumada.

Ótima alternativa entre os standards uma vez que nesta bebida o álcool não é tão evidente. Só não é tão fácil de encontrar.




Haig Supreme

Blend Teor Alc 40%

Blend que leva em sua composição cerca de 20 whiskies envelhecidos na sua maioria entre 5 e 8 anos. Vencedor de várias premiações em sua categoria incluindo Ultimate Spirits Challenge e San Francisco World Spirits Competition. 

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Desvendando Nº 62: Bell's Original


Depois de lançada, a marca Bell's continuou a ser pouco conhecida por mais de 50 anos, e só acertou o paso nos anos 70. Isso se deveu em grande parte à formação religiosa de Arthur Bell e à sua modéstia inata.

Ele se recusava a permitir que o nome da família aparecesse na garrafa, explicando que preferia que “as qualidades de meus produtos falem por si mesmas”. Seus filhos, Arthur Kinmond (AK) e Robert, eram bem menos idealistas e despretensiosos e, logo depois da morte do pai em 1900, trataram de recuperar o tempo perdido.

A proibição do uso do nome Bell foi abandonada em 1904, e rapidamente foi estabelecido um próspero negócio de exportação para a Austrália e a Nova Zelândia. Foram escolhidos representantes na India, no Ceilão, na Itália e na França. AK realizou uma extensa viagem à América do Norte, especialmente no Canadá, e a marca tornou-se a mais popular da África do Sul.

O slogan “Afore Ye Go” (“Antes que você se vá”), que serviu tão bem à empresa, é mais ou menos dessa época, embora só tenha sido registrado como marca em 1925. Depois de um período de suspensão, houve um retorno bem-vindo à embalagem renovada da marca, lançada em 2006.


A Bell's adquiriu as destilarias de Blair Athol e Dufftown em 1933 e, três anos depois, acrescentou a elas a Inchgower. A ligação familiar foi rompida em 1942, com a morte dos dois irmãos Bell, e William Farquharson assumiu como diretor, posto que teve até falecer em 1973.

O que pude perceber:
Características: dourado, pouco corpo.
Aroma: esfumaçado semelhante ao White Horse. Gramíneas, baunilha, caramelo, uma canela e um pouco de cereais. Tem o álcool, que agride um pouco as narinas, mas não é algo que invalide a bebida. Dá para notar também que é um whisky seco. Acrescentando um pouco de água os grãos se destacam. Aparece um tom amadeirado com baunilha, notas crocantes de cereais, um pouco herbal, com notas de grama ressecada. Especiarias ainda se fazem presentes com um toque de canela. O esfumaçado continua também. A adição de uma pedra de gelo deixa o whisky mais fresco e evidencia o esfumaçado, depois vem o amadeirado, cereais e baunilha. A sensação de refrescância predomina, com um mentolado bem nítido. Todo o resquício de álcool que antes era perceptível some por completo.
Paladar: esfumaçado, baunilha, mentolado, um pouco picante e termina com um amargor na boca, com aquele gosto característico de whiskies de grãos. Com um pouco de água confirma o que foi sentido no aroma, porém acentuando mais os cereais e agora a finalização vem com uma certa picância. Com uma pedra de gelo tem um início um tanto quanto amargo, depois vem cereal, amadeirado e herbal. Finaliza com o sabor dos whiskies de grãos e uma pitada de esfumaçado.

Mais uma degustação de whisky feita a pedidos. Engraçado que me preparei todo para sentir o aroma de álcool como primeira nota deste whisky. Não é. Foi uma grata surpresa.


Já havia feito um review do Bell's na sua versão Extra Special, também engarrafado na Escócia e com um ABV de 43%. Não havia gostado. Experimentei a versão do Bell's engarrafada aqui no Brasil e também não havia gostado. Então, as expectativas não eram muito altas para este whisky. Acho que até foi bom experimentá-lo esperando pouco, porque desta forma, o que vem de bom é como um bônus. E foi exatamente o que aconteceu no aroma. Me surpreendeu, com características semelhantes ao White Horse e me surpreendeu também no paladar onde não possui as características acetonadas percebidas quando da degustação do Extra Special e nem o álcool tão agressivo quanto no Bell's Original engarrafado no Brasil.

Voltar a ser engarrafado na Escócia fez muito bem para este whisky. Continua sendo o whisky escocês mais barato encontrado no Brasil, apesar de ter ficado mais caro. Na mesma prateleira encontrei as duas versões lado a lado, ambas com o mesmo preço. A diferença é que a engarrafada no Brasil possui capacidade para um litro enquanto esta nova versão possui capacidade de 700ml. São 30% menos whisky. Não sei se chega a ser 30% melhor, mas com certeza é melhor. A parte ruim é que continua pecando na finalização, deixando um retro-gosto bastante amargo.

Meu veredicto é que achei o aroma bem melhor que o paladar e nesta mesma categoria e com um pouquinho mais de dinheiro poderemos levar para casa outras opções.




Bell's Original

Blend Teor Alc 40%


Assim como o Blair Athol, o Dufftown e o Inchgower são componentes importantes deste whisky, juntamente com o Glenkinchie e o Caol Ila. Um blend moderadamente encorpado, com aroma de nozes e leve sabor de especiarias.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Johnnie Walker preparada para lançar edição feminina do Black Label

A Johnnie Walker parece estar pronta para apresentar uma edição feminina de seu blended scotch whisky Black Label, e irá ser chamada Jane Walker Edition.

De acordo com os rótulos enviados para o Departamento de Comércio de Álcool e Tabaco dos EUA (TTB) para aprovação, a Jane Walker Edition será um engarrafamento especial do blended scotch whisky Johnnie Walker Black Label, de 12 anos de idade.

O icônico Striding Man da marca foi transformado em uma Striding Woman pela expressão, com chapéu alto, cabelos longos e um bastão.


Embora a proprietária da marca, Diageo, ainda não tenha liberado informações adicionais, especula-se que o lançamento poderia ser calculado para coincidir com o Dia Internacional da Mulher em 8 de março. No entanto, nenhuma data de lançamento oficial foi confirmada.

A Diageo é conhecida pelo seu trabalho na promoção da igualdade de gênero no local de trabalho e foi destaque entre as melhores empresas do FTSE100 para o número de mulheres nos conselhos e nas funções de liderança.

A empresa com sede no Reino Unido também patrocina o Prêmio Feminino Bailey's de ficção por vários anos e executa o Plano W, um projeto de capacitação feminina que oferece oportunidades de trabalho e treinamento para mulheres em 17 países.


A encarnação de Jane Walker ocorre em meio ao movimento contra o assédio sexual, fundado em resposta às alegações feitas contra o produtor de filmes de Hollywood, Harvey Weinstein.

No entanto, a chegada de Jane Walker está um tanto atrasada. A Striding Woman estava supostamente preparada para coincidir com a potencial eleição presidencial de Hillary Clinton, mas foi posta em espera após sua derrota.


Esperamos ter maiores notícias em breve.


Fonte: scotchwhisky.com

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Desvendando Nº 61: Ballantine's Finest


Hoje e nos próximos reviews estarei atendendo a uma série de pedidos realizados aqui no blog. São whiskies standard, acessíveis nos nossos supermercados, de ótimo custo e, para a grande maioria, a porta de entrada para este fascinante mundo.

Começarei falando sobre o Ballatine's Finest que, hoje, deve ter a mais extensa gama de blended whiskies do mundo. Isso inclui o Ballantine's Finest e uma série de blends com várias declarações de idade, entre elas as versões de 12, 17, 21 e 30 anos.

O Ballantine's foi pioneiro em blends envelhecidos e produziu pela primeira vez o carro-chefe 30 anos no final da década de 20, a partir de estoques especiais de whisky de malte e grão que tinham sido separados anos antes com a ideia, já em mente, de criar um produto superpremium.

Essa antevisão permitiu ao blend estabelecer uma posição forte e competitiva no topo do mercado, posição esta que, apesar de várias mudanças de propriedade, sempre manteve, desde então, a empresa em boa situação.


Relativamente difícil de encontrar no mercado do Reino Unido, o Ballantine's Finest a bastante tempo é popular em outros lugares da Europa, e as demais expressões premium gozam de enorme sucesso no extremo oriente, especialmente na China, Japão, Coréia do Sul e mercados asiáticos livres de impostos.

A série agora vende cerca de 5,5 milhões de caixas de 9L por ano, o que o torna o terceiro whisky escocês mais vendido do mundo em volume.

O blend destaca-se por sua complexidade, com mais de 40 whiskies de malte e grão diferentes na mistura. Os dois single malts de Speyside, Glenburgie e Miltonduff formam a base do blend, mas maltes de todas as partes da Escócia também são empregados. Para a maturação, Ballantine's dá preferência principalmente ao uso de barris que foram de bourbon, pelo efeito de baunilha e pelas notas doces e cremosas.

O que pude perceber:
Características: cor de pallha escura, pouco corpo.
Aroma: floral e frutado, amadeirado e com um pouco de cereais. Sensação de algo crocante. Whiskies de grãos ao fundo. Bastante baunilha. Pouca evidência de álcool, apesar de poder ser notado. Doce, lembra barra de cereal. Fresco. Um pouco de ameixas e um pouco amendoado. Cravo sutil. Nenhuma fumaça. A adição de um pouco de água o deixa mais suave, mais doce, evidencia mais os cereais. Maçã e chocolate agora dão o tom. Aromas de frutas cítricas aparecem. O amadeirado e a baunilha também se fazem presentes e, desta vez, aparece uma nota mentolada. Mais uma vez nada de fumaça e nada de álcool. Acrescentando uma pedra de gelo, a impressão que tive no olfato foi a de um chá gelado. Cereais e baunilha roubam a cena, dividindo o espaço com um pouco de chocolate ao leite. Outros aromas se fecham quase que completamente.
Paladar: baunilha, cereais, uma certa picância, bastante presença dos whiskies de grãos, finalização quente e picante. Notas frutadas, algo de maçã e um finalzinho de chocolate. O álcool também não se mostrou muito presente. Na segunda vez que experimentei já aparece um fundinho de malte na finalização. Com um pouco de água ficou sedoso, doce, baunilha, amadeirado e frutado. A picância sentida desde o início agora ficou mais na finalização. As notas dos whiskies de grãos diminuíram, dando um pouco mais de destaque para o malte. Especiarias dão um tom condimentado. A adição de uma pedra de gelo confirma o sentido no aroma, um “chá” gelado alcoólico. Evidencia agora um herbal, algo mentolado, como folhas de hortelã. Cereais, baunilha, chocolate e um amadeirado sutil também estão presentes. Desta vez a sensação de picância diminuiu consideravelmente, quase que sumiu, ficando um resquício apenas na finalização.


Depois de algum tempo voltei a experimentar este whisky que, junto com seu irmão mais velho, foi por onde comecei a trilhar o caminho desta espetacular bebida. Um dos whiskies mais vendidos no mundo e campeão de vendas também aqui no Brasil, onde seu preço é bastante competitivo, o que o deixa como sendo um excelente custo x benefício.

Whisky doce, onde predominam as notas de baunilha e chocolate, além de um frutado característico dos maltes de Speyside. Os whiskies de grãos são notados claramente, mas isto é uma marca registrada dos whiskies standards menos envelhecidos.

Para mim, ficou melhor equilibrado acrescentando apenas um pouco de água. O gelo mascara muito seus aromas e sabores, mas cai muito bem se ele for bebido em uma balada, pois o gelo o deixou bem refrescante, com as características citadas de chá gelado. Aliás, a própria marca aconselha que ele deve ser bebido em drinks, com bastante gelo. É uma alternativa para ser experimentado para aqueles que não gostarem de apreciá-lo puro.

Chegou a ser citado por várias vezes por Jim Murray em sua Whisky Bible como o melhor do mundo em sua categoria. Lobby? Deixo esta pergunta no ar e a resposta é com vocês, leitores.

Deixando estas questões e intrigas de lado, é um whisky de qualidade a um preço competitivo na sua categoria e muito fácil de ser encontrado, presente em quase todas as prateleiras de supermercado.




Ballantine's Finest

Blend Teor Alc 40%


Um blend doce, de textura macia, com notas de chocolate, baunilha e maçã, provenientes dos maltes de Speyside.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Apresentação da última edição limitada de Johnnie Walker Blenders' Batch Whisky


Johnnie Walker, a marca número 1 em whisky adicionou uma novidade à série Blenders' Batch: Johnnie Walker Blenders' Batch Sherry Cask Finish.

Os whiskies da série Blenders' Batch são o resultado de mais de uma centena de experiências em curso que oferecem sabores únicos e incríveis. O Sherry Cask Finish é o sétimo lançamento desta série e o primeiro a ser lançado exclusivamente no varejo de viagens.

Por trás dessa série há uma pequena equipe de 12 pessoas especializadas que provam que podem explorar os limites do que é possível extrair de sabores para a criação de um blend.

Por mais de cem anos, o icônico Johnnie Walker Black Label foi elaborado com um elemento de maturação em barris de xerez. Tirando inspiração disso, e conduzido pela busca do sabor, este novo whisky foi amadurecido em barris de xerez, aumentando os sabores frutados para criar uma bebida excepcionalmente rica e doce.

Criado com whiskies de destilarias como Blair Athol, Cardhu e Strathmill, o Sherry Cask Finish, de 12 anos de idade, é um whisky escuro com sabores suaves, notas de baunilha doce, fumaça, passas e um acabamento aquecedor de chocolate escuro.

Será um lançamento especial exclusivo para os viajantes. Não se conseguirá por as mãos neste whisky em qualquer outro lugar, tornando a compra perfeita para os viajantes que querem provar algo realmente especial.


Segundo pesquisas, os viajantes estão à procura de marcas que tenham descobertas, autenticidade, artesanato e histórias humanas reais atrás delas. Com base nisso a Johnnie Walker quer oferecer um vislumbre do mundo em constante mudança na exploração de sabor.


Fonte: whiskyintelligence.com

sábado, 27 de janeiro de 2018

Desvendando nº 60: Dimple 15 Anos


O Dimple foi lançado com sucesso notável em 1890 e seu blend possui mais de 30 whiskies, incluindo alguns raros das reservas colecionadas pela Diageo dos maltes Highland mais envelhecidos. Apesar de sua história longa e distinta, a marca quase nunca é vista no reino Unido. É vendida principalmente na Coréia, Grécia, Alemanha, EUA e México.

John Haig deu início às atividades da família no ramo das bebidas em 1627. Há registros de destilação na fazenda da família datando desse ano. A família Haig foi unida pelo matrimônio à família Stein, que também trabalhava com bebidas e fundou uma grande destilaria de grãos em Cameronbridge, em atividade até hoje.

A garrafa característica dessa marca deluxe foi introduzida por George Ogilvy Haig em 1893 e se destaca pela rede de arame colocada à mão em volta da garrafa, projetada para evitar que a rolha se soltasse em climas quentes ou durante transporte marítimo.


O decantador singular de três lados amassados foi a primeira garrafa de três lados registrada como marca nos EUA, embora a empresa só tenha feito o pedido de registro em 1958. Neste mercado, o whisky é vendido com o nome de Pinch.

O que pude perceber:
Características: cor dourada, médio corpo.
Aroma: malte, caramelo, baunilha, um pouco de whiskies de grãos, mas bem no fundo, quase imperceptível. Diria até que há uma proporção maior de whiskies de malte do que whiskies de grãos neste whisky. Amêndoas, uvas passas e um ligeiro amadeirado. Há um pouco de condimento, de especiarias, um leve apimentado. Frutado e floral se misturam e dá para sentir algo de gramíneas. Não há a percepção de álcool. Aroma bastante agradável. Sente-se também um pouco de chocolate ao leite. Com um pouco de água os aromas evidenciados são malte, baunilha, chocolate e amadeirado. Em seguida, frutas, passas e especiarias. Nada de álcool e nada de defumado. Há uma profusão de aromas, vários aparecendo ao mesmo tempo e ainda assim, de uma forma bem equilibrada. Aparece também um toque herbal, algo como grama molhada. Com uma pedra de gelo um pouco de defumado, menta e terra molhada. Malte fresco. Os cereais somem. Frutas frescas, chocolate e baunilha.
Paladar: amêndoas, malte, apimentado. O calor preenche a boca. Depois vem um frutado, de frutas secas. Há um floral, um pouco de cereais. Novamente não há o álcool. O calor e o pouco de dormência sentido na boca provém das especiarias. A finalização é média e quente. Com um pouco de água ficou mais suave, mais frutado, agora puxando um pouco para frutas cítricas, maçã e pera também. Aparece um leve apimentado e desta vez, um toque defumado é sentido, na finalização, como que fazendo um fundo. Tudo muito harmonizado. Também nada de álcool é sentido. Por fim, aparecem um pouco de whiskies de grãos para dar um tom um pouquinho amargo, mas nada que prejudique a bebida. Com uma pedra de gelo, baunilha, chocolate ao leite e especiarias. Um toque defumado no final, que agora está mais curto.


Eu diria que é um whisky que atende a todos os requisitos de aromas e sabores esperados para uma bebida envelhecida por 15 anos. Surpreende como faz isso de forma bem equilibrada, sem nenhuma nota se sobressaindo sobre outra. Bastante agradável e fácil de beber das três formas apresentadas: puro, com água e com gelo. Neste whisky, há uma proporção maior de whiskies de malte do que whiskies de grãos, o que deixa a bebida com um sabor melhor apurado.

Há tempos ouvia falar sobre este whisky e todas as referências que eu consultava falavam muito bem dele. O que me fazia pensar: será que é isso tudo mesmo? A resposta: é um whisky muito agradável, bem equilibrado e complexo. Por outro lado, fácil de beber e muito prazeroso. Então, é.

Se fosse um pouco mais barato seria um ótimo companheiro para o dia a dia. Porém seu preço não está nada convidativo. Uma pena.




Dimple 15 Anos

Blend Teor Alc 40%


Neste blend há toques defumados, de chocolate e cacau, completados com um final longo e rico.