Whisky

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Suntory anuncia o lançamento do blended Suntory Toki

O Japão é uma terra de contrastes e paradoxos: sua cultura detém uma profunda reverência por ascendência e herança, mas também um fascínio com o futuro. Seu povo respeita as tradições, mas constantemente reinventam e reinterpretam o mundo à sua volta. A Suntory, casa do fundador do Whisky japonês, apresenta Suntory Toki. Inspirado pela reinvenção, Toki expressa tanto o que é autêntico quanto o que será o futuro.


Toki, que será lançado exclusivamente nos EUA este mês e no Canadá em julho por um preço sugerido de US$ 39,99, é uma mistura de whiskies cuidadosamente selecionados da Suntory, que englobam as destilarias Hakushu, Yamazaki e Chita. Tradicionalmente trabalhado de acordo com a filosofia e a arte do blending da Suntory, a expressão tráz as características primordiais da casa: requinte, equilíbrio, harmonia e unidade.

Suntory Toki, além de respeitar a tradição, também desafia a convenção de whisky da Suntory repensando a hierarquia de seus componentes. Os blends da Suntory costumam usar maltes da Yamazaki como seu componente chave. Inspirado pelos espíritos de inovação foi dada uma nova abordagem para o whisky Toki, selecionando o singular Hakushu em barris de carvalho branco americano, com sua frescura única, suavidade e espetaculares notas de maçã verde, como um dos dois pilares da mistura. Para complementar a seleção, foi escolhido o whisky de grão Chita do tipo pesado como segundo pilar da mistura, adicionando um sabor limpo, com notas de doçura e baunilha.

Ao parear estes whiskies aparentemente diferentes, mas profundamente complementares, a Suntory revogou a antiga relação entre malte e grão e criou uma mistura que é ao mesmo tempo inovadora e atemporal. Tradicionalmente, nos blends Suntory, whiskies de grãos têm desempenhado apenas um papel de apoio, agindo como um caldo para acentuar maltes chave. Mas a sofisticação incomparável e grande variedade de whiskies de grãos produzidos na destilaria Chita levou a Suntory a repensar esse papel. Esses whiskies, com o seu requintado equilíbrio e complexidade, sutileza e refinamento, servem não como um andaime para o malte heróico subir, mas como verdadeiros heróis em seu próprio direito.

Este encontro único entre o malte Hakushu e o whisky de grãos Chita dá ao Suntory Toki seu sabor sedoso e caráter vívido. Além disso, para dar à mistura maior profundidade e complexidade, foram cuidadosamente selecionados dois malts Yamazaki. O Yamazaki de barril de carvalho branco americano harmoniza os componentes Hakushu e Chita e reforça a doçura do whisky de grão. O Yamazaki de barril de carvalho espanhol acrescenta notas amadeiradas e agridoces à mistura. O resultado é uma mistura vívida, bem equilibrada e sedosa, com um acabamento doce e ao mesmo tempo picante.

Suntory Toki permite uma versatilidade excepcional. A expressão pode ser apreciada pura, com gelo, como um highball ou misturada em um cocktail. O highball é recomendado para aqueles interessados em experimentar como o whisky é apreciado hoje no Japão. É uma mistura inteligente de whisky e água com gás sobre uma porção generosa de gelo.

Na década de 1950, o highball era um dos drinks favoritos dos bebedores de whisky no Japão. Os japoneses elegeram este cocktail simples mas elegante como uma maneira refrescante de beber whisky. Desde então, a Suntory tem desempenhado um papel importante no restabelecimento do highball como um cocktail popular para uma nova geração de apreciadores.

Para fazer o highball Toki na adequada proporção japonesa, deve-se encher um copo até a borda com gelo. Adicionar uma medida de whisky. Mexer para resfriar o whisky e o copo. Novamente adicionar gelo até a borda. Colocar três medidas de água gaseificada refrigerada ao longo do lado do copo para evitar a fusão do gelo ou rebentar as bolhas. Adicionar um toque de limão. Apreciar.

NOTAS DE PROVA - Suntory Whisky Toki (43% Alc./Vol 750ml)
Cor: ouro puro.
Nariz: manjericão, maçã verde, mel.
Paladar: grapefruit, uvas verdes, hortelã, pimenta, tomilho.
Finalização: sutilmente doce e picante, com uma pitada de carvalho, baunilha, pimenta branca e gengibre.


Fonte: whiskyintelligence.com


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Desvendando Nº 41: Seagram's 7 Crown


Um dos whiskeys blended americanos mais conhecidos e com mais personalidade, o Seagram's 7 Crown, também chamado de Seagram Seven, sobreviveu à quebra do império das destilarias Seagram. Pertenceu à Angostura, que criou fama graças ao bitter Angostura, com base no Caribe. Passou ainda pelas mãos da Four Roses, Pernod Ricard e Coca-Cola. A Seagram está localizada em Lawrenceburg e é a maior fábrica de bebidas dos EUA em capacidade de produção.

Seagram Seven é normalmente consumido em combinação com uma bebida não alcoólica, como ginger ale, cola ou refrigerante lima-limão, em um highball. O Seagram Seven em combinação com o refrigerante 7 Up é conhecido como um "7 e 7". Também é frequentemente utilizado como ingrediente em Manhattans.


Hoje, a Seagram pertence à Diageo, que introduziu algumas mudanças no whisky. Esta mudança deixou os consumidores e até mesmo alguns especialistas na área, um tanto quanto confusos. O blended virou Grain Whisky, ou whisky de grãos. Um whisky de grãos não qualificado.

A produção e rotulagem de whiskey americano são regidos pelo Título 27 do Código de Regulamentos Federais dos EUA. Whiskey não qualificado, ou seja, sem uma identificação do tipo de grão, tais como "bourbon", "centeio" ou "milho", deve ser destilado a menos do que 95 por cento em volume de álcool (190 proof) a partir de um mosto fermentado de grãos de modo que o destilado possui o sabor, aroma e características geralmente atribuídas a whiskey, e deve ser armazenado em barris de carvalho (carvalho novo carbonizado não é necessário), e engarrafado em pelo menos 40 por cento de álcool por volume (80 proof).

A empresa não divulga se esta é mais uma edição ao seu portfólio, se o blended fora descontinuado ou se a expressão é somente para exportação. Se houver qualquer nova informação, será atualizada aqui.


O que pude perceber:
Aspecto: cor palha, média viscosidade.
Aroma: logo de cara o aroma lembra bourbon, evidência de que o milho é o protagonista entre os grãos. É adocicado, lembrando mel. Tentei encontrar alguma coisa dos outros grãos mas não encontrei. Por outro lado, o álcool também não é muito evidente. Embora lembre o bourbon, o aroma é fraco. Com um pouco de água, ao contrário do que se esperava, evidenciou o álcool. A presença do milho continua mas o mel some. O restante dos aromas também são atenuados. Com uma pedra de gelo, os aromas sumiram quase que totalmente, se contraíram demais, ficando quase que imperceptíveis.
Paladar: bem diferente do esperado. No início ele é azedo, adstringente. Depois, começa a adormecer a boca e ficar quente. Finaliza um tanto quanto amargo. A semelhança com o bourbon terminou no paladar. Não encontrei a doçura sentida no aroma, que lembrava mel. O milho é pouco sentido, mas o que mais chama a atenção é a sensação desagradável de algo azedo, além da dormência na boca. Apesar disso, nada de álcool evidente. A água adicionada em pequena quantidade trouxe à tona um pouco de cereais. E só. O azedo desagradável continua mas a ardência na boca diminui. A finalização, desta vez, lembrou vagamente o bourbon. A adição de gelo, da mesma forma que no aroma, escondeu os sabores, com exceção do famigerado azedo, que teima em aparecer.

É um whisky que na verdade me surpreendeu bastante. Só que não de uma forma muito boa. A proposta inicial do blended 7 Crown era a de misturas. Talvez tentaram fazer algo mais neutro para a mesma finalidade. Também ficou bem diferente dos whiskies de grãos escoceses. Não há muito sabor nem aroma, não há algo que se sobressaia, a não ser, neste caso em particular, o milho que ficou a maior parte do tempo em evidência.

A principal função do whisky de grão é servir de base para misturas e, junto com o whisky de malte, formar os blends. Desta forma, ele atenua bastante os sabores mais fortes dos maltes. Neste quesito, cumpre bem a função. Já para ser bebido puro, não acho que funciona, salvo algumas exceções como o Haig Club e o Cameron Brig, ambos excelentes. Não experimentei desta forma, mas serve muito bem também como base para drinks. Para não perder a garrafa, ela foi para meu projeto pessoal.




Seagram's 7 Crown

Grain Whisky teor Alc 40%


Tem olfato delicado com um toque adocicado. É limpo e bem estruturado no palato.

sábado, 18 de junho de 2016

Barril pequeno, grande whisky: uma inovadora versão da BenRiach

A destilaria BenRiach acaba de lançar uma expressão turfada de seu Single Malt, envelhecida em barris quarter casks. Seus fabricantes estão chamando de “bomba frutada e turfada".


O BenRiach Peated Quarter Cask é o primeiro produto a ser lançado após a empresa ter sido comprada pela Brown Forman no final de abril.

Esta versão inovadora revive a tradição de usar barris menores para dar maior intensidade de maturação.

Excepcionalmente para uma destilaria de Speyside, esta expressão de BenRiach é destilada a partir de cevada maltada turfada. O espírito é, então, amadurecido plenamente em cascos pequenos antes de ser engarrafado em um ABV de 46%.

Um barril menor, como o Quarter Cask, permite uma maior interação entre a madeira e o espírito, dando ao whisky uma grande profundidade de sabor e aroma em um curto período de tempo.

Cor: ouro brilhante.
Nariz: ondas elegantes de fumaça de madeira intensificadas com a queima de urze e uma deliciosa contribuição de frutas de pomar maduras. Dicas sutis de pêssegos, açúcar, canela e uma ligeira nota herbal de cevada fresca dão um contraste maior para a personalidade única da turfa. Rico.
Paladar: fumaça de turfa intensa, doçura, brasas infundidas com pêra e nectarina. Carvalho e baunilha combinando com um toque de pimenta branca e um toque de limão para dar um acabamento crocante e esfumaçado.

Barris menores significam maior whisky. Os Quarter Casks dão intensidade ao espírito, acelerando o processo de maturação. Nesta expressão fantástica, a turfa combina com as notas de pêra e pêssego para produzir uma extraordinária bebida.


Fonte: whiskyintelligence.com

quarta-feira, 15 de junho de 2016

The Glenlivet Cipher

Glenlivet desafia os apreciadores de whisky para decodificar a sua mais recente expressão de edição limitada.


A destilaria Glenlivet revelou o Glenlivet Cipher, um whisky single malt misterioso liberado sem qualquer informação de barril ou notas de prova, testando narizes e paladares dos fãs de whisky. Uma experiência digital interativa e inovadora irá verificar o engajamento do consumidor, fornecendo suporte para decodificar o perfil de sabor.

Apresentado em uma garrafa preta opaca, The Glenlivet Cipher foi projetado para ser um desafio para bebedores de whisky single malt escocês. Criado a partir de uma combinação única de barris que nunca antes foram utilizados pela Glenlivet, Cipher oferece uma nova experiência de sabor para explorar, mantendo o perfil de sabor perfeitamente suave e frutado pela qual a destilaria é conhecida.

A jornada para decodificar as notas de degustação de The Glenlivet Cipher começa no rótulo da garrafa, onde o primeiro indício aparece com um pedido para visitar o microsite oficial da Glenlivet através do endereço cipher.theglenlivet.com. Uma vez online, o mestre destilador Alan Winchester estabelece o desafio de decifrar as notas de prova através de um vídeo. Os visitantes do site são encorajados a criar uma roda de sabor, selecionando seis aromas para o nariz e seis sabores para o paladar, indicando a força de cada um, resultando em mais de 10.000 combinações de sabores possíveis.

O site inclui dicas de degustação do próprio Alan Winchester além de novas pistas para ajudar os fãs do whisky a decodificar os sabores. Para aqueles sem uma garrafa de The Glenlivet Cipher, permite aprender mais sobre a experiência de degustação de whisky. Uma vez que a roda de sabor tenha sido criada, os usuários receberão uma cifra de suas notas de degustação e uma pontuação percentual que pode ser compartilhada nas redes sociais, gerando conversa entre os entusiastas de whisky. Em uma data futura, Alan Winchester irá revelar as notas oficiais de degustação da expressão.

The Glenlivet Cipher está disponível em quantidades limitadas em 25 mercados em todo o mundo, incluindo o Reino Unido, Taiwan e Canadá, ao preço de venda recomendado de US$ 120.


Fonte: whiskyintelligence.com


terça-feira, 14 de junho de 2016

Whisky de grão

Whisky de grão normalmente refere-se a qualquer whisky feito, pelo menos em parte, a partir de grãos que não seja a cevada maltada, tais como whiskies feitos usando milho, trigo, centeio ou a própria cevada, não maltada. Podem também conter, e a maioria leva na mistura de grãos, algum malte de cevada. Whisky feito de 100% de cevada maltada é normalmente chamado whisky de malte em vez de whisky de grão, embora seja a cevada um grão. 


Raramente temos a oportunidade de experimentar single grain whiskies puros porque quase toda a produção é destinada ao blending e poucos engarrafamentos são disponibilizados.

Enquanto o malt whisky deve ser destilado em um alambique, o whisky de grão é normalmente destilado em uma coluna contínua, de forma que resulta em uma maior percentagem de álcool por volume (ABV), mas com um espírito menos saboroso. Devido a esta prática, whisky de grão raramente é engarrafado por si só, na Escócia, onde é utilizado principalmente para a mistura com whisky de malte para a criação de blended whiskies, que representam mais de 90% de todas as vendas de whisky escocês. A leveza comparativa do whisky de grão, mais claro, de sabor mais neutro, faz com que seja usado para suavizar as características muitas vezes duras dos single malts. 

Whiskies de grãos, ocasionalmente sem-idade, são liberados como whisky single grain se feito em uma única destilaria ou blended grain whisky se combinar espíritos de várias destilarias. É importante salientar que single grain não se refere ao uso de um único tipo de grão para fazer o whisky e sim refere-se a ser feito em uma única destilaria.


Porém, fora da Escócia, o uso de alambiques contínuos de coluna e o uso de um mosto que não seja o de cevada, não são tão intimamente associados com a produção de whisky leve, com pouco sabor, devido à destilação a um nível muito elevado de ABV. Por exemplo, a maioria dos whiskeys americanos e whiskys canadenses são à base de grãos, ou seja, quase todos eles são produzidos usando alambiques de coluna. 

Os alambiques de coluna foram inventados por volta de 1820, a maioria deles seguindo os projetos originais de Aeneas Coffey, um inspetor da alfândega irlandesa. Eles são altos e compostos de duas colunas, um retificador e um analisador. Portanto, destilam mais rapidamente e de forma contínua, além de serem relativamente baratos de se operar. Produzem bebidas mais puras que os single malts e que podem ser até mais fortes, até 94% de teor alcoólico. A pureza deste destilado e a tendência a ser mais moderado no sabor e no aroma do que o malte o torna ideal para as misturas que originam os blends.


A produção na escócia funciona da seguinte forma: a cevada é maltada e misturada em água quente dentro de um mashtun com os cereais não maltados, cozidos sob pressão para amaciar o amido e torná-lo solúvel. O resultado é um líquido açucarado, fermentado com levedura para produzir a wash. No alambique contínuo, a wash atravessa duas colunas com pratos de metal. A wash aquecida é bombeada para o topo da primeira coluna ( o analisador), em que encontra o vapor que sobe por ali. Como o álcool entra em ebulição a uma temperatura mais baixa que a água, pode ser extraído em forma de vapor. Então, o álcool é bombeado para a base da segunda coluna (o retificador). A temperatura da coluna é mais alta na base e mais fria no topo. Quanto mais o vapor subir, maior será o conteúdo de álcool. O alambiqueiro pode retirar o whisky de grão formado com o teor desejado de um dos pratos em que o vapor condensa. Álcool praticamente puro é coletado no topo da coluna e a água é descartada na base.


Assim como o whisky de malte, o whisky de grão tem que ser maturado por no mínimo três anos na Escócia para que possa ser legalmente chamado de whisky.

Curiosidade: pode haver whisky de grão feito de 100% de cevada maltada? A resposta é sim, desde que seja destilado em alambiques de coluna, caso contrário, será um single malt.

terça-feira, 7 de junho de 2016

O sabor do futuro: nova destilaria é lançada em Fife

InchDairnie Distillery, com um visual novo e engenhoso, a mais nova destilaria foi apresentada em Fife na Escócia. Tecnologia e inovação prometem ser a chave para a busca do sabor que marcará a nova casa.



Desde a sua impressionante arquitetura contemporânea de cor cinza escuro, a um processo de fabricação de whisky meticulosamente desenhado com base em cinco inovações de sabor, a nova destilaria está tomando uma abordagem ousada, com visão de futuro para a produção de Scotch whisky de malte, mantendo-se respeitosa às tradições.

Fundada pelo veterano da indústria de whisky, Ian Palmer, a destilaria está localizada na periferia de Kinglassie, Fife. A construção levou cerca de 18 meses e vai produzir dois milhões de litros de whisky em seu primeiro ano.

A destilaria, que criou 10 novos postos de trabalho, utiliza vários métodos de produção eficientes em termos energéticos, todos projetados para melhorar a sua missão de inovar com sabor, e permitindo reduzir o desperdício e economizar energia.

Ao longo dos próximos anos, a InchDairnie Distillery trabalhará na criação de seu primeiro whisky Single Malt, que deverá estar disponível para os consumidores por volta de 2029. Além disso, a destilaria irá fazer um malte para blends com o propósito de ser vendido a destiladores parceiros, como a MacDuff.


O edifício da destilaria é contemporâneo por dentro e por fora. Sua cor escura e design angular é um símbolo de sua abordagem com visão de futuro para a fabricação tradicional de whisky. No interior, a destilaria incorpora cinco inovações de sabor que, quando combinados, criam um sabor completamente original:
1. Cevada sazonal: o uso raro de cevada de inverno, bem como o uso da tradicional cevada de primavera;
2. Técnicas de conversão do Mash: usando um filtro de mosto não convencional e moinho de martelos, uma combinação que é muito rara na destilação de whisky;
3. Receita única de levedura: a mistura de cepas de levedura utilizadas é exclusivo da InchDairnie Distillery;
4. Fermentação de alta gravidade: maior do que gravidades normais, permitem um espírito mais saboroso;
5. Alambiques sob medida com condensadores duplos: desenhados especialmente para a destilaria e ainda com condensadores duplos, garantem mais contato com o cobre e ajudam a criar um perfil de sabor único. Acredita-se ser a única destilaria a usar condensadores duplos.

InchDairnie Distillery usa cevada e água local na criação do que será um whisky encorpado e complexo, com um toque levemente adocicado, em contraste com o estilo tradicional das Lowlands.

A destilaria irá se concentrar em fazer whisky ao longo dos próximos anos, de modo que não há planos para um centro de visitantes.


Fonte: whiskyintelligence.com


segunda-feira, 6 de junho de 2016

Destilaria WhistlePig lança whiskey de 15 anos finalizado em Vermont White Oak


A destilaria WhistlePig anunciou o lançamento de seu whiskey de centeio de 15 anos, marcando o próximo passo na visão da empresa de se tornar inteiramente “da fazenda para a garrafa”, na expressão em português para “farm-to-bottle”. Envelhecido por 15 anos e finalizado em cascos de carvalho branco de Vermont da própria fazenda WhistlePig e arredores, este whiskey de centeio combina especiarias com açúcar da madeira, terra e pimenta da Jamaica, entregando um sabor e textura incríveis depois de longos anos em barril.

As árvores de carvalho de Vermont são finas, os anéis de madeira apertados entregam mais sabor e profundidade ao whiskey. Para acentuar totalmente o perfil de sabor único do carvalho, WhistlePig desenvolveu um processo customizado para o seu 15 anos. Os barris recebem um longo e pesado chamuscamento, projetado para tirar uma doçura rica que complementa o tempero natural de centeio envelhecido e, com isso, fornece um paladar mais requintado.

A visão da destilaria é criar uma operação totalmente farm-to-bottle e, com o lançamento do 15 anos, o público poderá desfrutar de um whiskey envelhecido em barris feitos de madeira da própria fazenda.

Com a abertura da destilaria na Fazenda WhistlePig em Shoreham, Vermont, no outono de 2015, WhistlePig tornou-se uma das poucas empresas de whiskey que abrigam todos os aspectos do processo de produção em um só lugar, desde a colheita nos campos de centeio para destilação, embarrilamento, envelhecimento e engarrafamento do líquido. O 15 anos é o primeiro lançamento da WhistlePig envelhecido em barris construídos a partir de carvalho crescido na fazenda e completa o portfólio com as versões de 10 e 12 anos.

O 15 anos é praparado a partir de um mosto de 100% de centeio e é engarrafado em 92 proof. É envelhecido em três tipos de barris: carvalho branco americano novos e carbonizados, barris de bourbon utilizados e, então, finalizados por seis meses em Vermont White Oak personalizados.

Notas de prova:
Aroma: profundo e rico, dominado por caramelo, baunilha e carvalho, com notas de pimenta da Jamaica e laranja queimada.
Paladar: quente, rico e ligeiramente cremoso; manteiga e especiarias com couro e uma pitada de tabaco.

Finalização: longa e rica, quente e convidativa.


Fonte: whiskyintelligence.com

domingo, 5 de junho de 2016

Peerless Spirit. Último Macallan em Lalique Decanter


Macallan e Lalique apresentaram a sexta e última obra-prima de sua prestigiada coleção Macallan em Lalique. O decanter Peerless Spirit representa o capítulo final na história das pedras fundamentais da Macallan, os elementos que definem o caráter desse extraordinário malte. Ele também mostra a força por trás da longa parceria de uma década que uniram Macallan e Lalique em um compromisso inabalável com artesanato, maestria e beleza.

O decanter final desta coleção, o Macallan Peerless Spirit, dispõe de um whisky de 65 anos, um dos mais antigos e mais raro já lançado pela destilaria. O whisky é não só um verdadeiro teste para a habilidade de cada um dos nossos artesãos, mas também uma homenagem ao compromisso da Macallan em criar belos whiskies amadurecidos em excepcionais barris de carvalho.

Projetada e criada pela lendária casa de cristal francês, Lalique, Peerless Spirit será limitada a apenas 450 garrafas numeradas individualmente. A garrafa celebra o maravilhosamente rico, viscoso e aromático espírito que está no âmago da Macallan. Os excepcionais cascos de carvalho ex-xerez, com sabor rico e uma bonita cor natural entregam o carácter distintivo e a qualidade que tornaram o Macallan um dos mais preciosos single malts do mundo.

O design gira em torno de uma única e inigualável gota de The Macallan, simbolizando o espírito mais precioso do mundo. Leva ainda o icônico triângulo invertido, encontrado em todas as garrafas de Macallan, com seu primeiro uso podendo ser rastreado até engarrafamentos do século 19.

A concepção geral deste decanter foi fortemente influenciada pela técnica de sopro e o formato beliscão, como os usados por René Lalique para muitos de seus famosos frascos de perfume. Este decanter final e os outros cinco desta notável série tiveram como inspiração um desenho ou uma técnica específica tirada da herança de René Lalique.

Desde a sua criação em 2005, a Coleção The Macallan em Lalique revelou-se extremamente popular entre os colecionadores em todo o mundo. Em 2014, de acordo com um relatório da Whisky Magazine, a Macallan figurava entre os Top Ten em melhores preços de garrafas vendidas em leilão. Oito em cada dez dessas vendas foram decanters da Coleção The Macallan em Lalique. Em 2015, The Macallan foi a marca mais valiosa de whisky em leilão, sendo responsável por mais de 25% do valor total negociado.

O Decanter Peerless Spirit está avaliado em £ 23.500 e estará disponível a partir de 1º de julho em varejistas de whisky especializados.


Notas:
Aroma: extremamente equilibrado com notas de mel, vagens de baunilha e canela.
Paladar: corpo médio com notas de pimenta preta, cravo e grãos de cacau torrados delicadamente.
Finish: o acabamento é muito longo e profundo, com um rico sabor de mel e chocolate escuro.
ABV: 46,3%


Fonte: whiskyintelligence.com