Whisky

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Whiskey não envelhecido ganha espaço na coquetelaria

Conhecido como white whiskey ou white dog, número de fãs do destilado rústico tem aumentado nos últimos tempos



Ele é chamado de whiskey, mas não tem a cor âmbar e o gosto amadeirado e untuoso dos irmãos mais velhos. Claro, pungente e rústico, tem conquistado espaço nos bares americanos. "Os consumidores estão interessados em cada etapa do processo e diversificando mais na hora de beber. O white whiskey é uma forma de expressar isso", diz Jane Conner, embaixadora mundial da destilaria Maker's Mark, sediada no Kentucky (EUA). "Lá, a bebida faz sucesso pelo sabor terroso e doce que pode ter."

A moda começou nos Estados Unidos. “Veio como resgate da coquetelaria clássica, na década de 20, anos da Lei Seca”, conta Kennedy Nascimento, bartender do restaurante paulistano Epice, raro estabelecimento brasileiro a usar a bebida. Na época, reinava o moonshine, destilado clandestino de cereais. Muitos coquetéis clássicos surgiram para mascarar o gosto dessa bebida.

As grandes destilarias não demoraram para se adequar à demanda criada pela Lei Seca. E deixaram de envelhecer parte da produção de whiskey. Significava menor custo e trabalho e quase o mesmo retorno financeiro. Alguns rótulos, como o Jim Beam Jacob's Ghost, passam um ano em barris de carvalho só para atenuar o gosto da bebida e poderem ser chamados de whiskeys.

Mas chega a ser consenso: se você busca algo mais palatável, fique com os envelhecidos.
Por que, então, o sucesso da versão clarinha? Esta entregaria a qualidade dos cereais e a habilidade do produtor. Com até 62,5% de teor alcoólico, o white whiskey tem sido usado no lugar de tequila ou rum. É forte como um cão bravo.


Fonte: gq.globo.com

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